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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 21:43

Prejuízo da CEEE-D em 2018 é de quase R$ 1 bilhão

Distribuidora reportou investimento de R$ 248 milhões em 2018

Distribuidora reportou investimento de R$ 248 milhões em 2018


/FERNANDO C. VIEIRA/CEEE/DIVULGAÇÃO/JC
Envolvida em uma discussão que perdura pelos últimos anos quanto a sua privatização ou mão, a CEEE-D, braço de distribuição do grupo estatal, registrou um prejuízo de R$ 989,3 milhões no ano passado, contra um revés de R$ 87,5 milhões no ano anterior, uma variação de mais de 1000%. Conforme a publicação das demonstrações econômico-financeiras da empresa relativa ao desempenho de 2018, o resultado líquido negativo apresentou acréscimo significativo em relação ao exercício de 2017 muito em razão dos efeitos de eventos não recorrentes.
Envolvida em uma discussão que perdura pelos últimos anos quanto a sua privatização ou mão, a CEEE-D, braço de distribuição do grupo estatal, registrou um prejuízo de R$ 989,3 milhões no ano passado, contra um revés de R$ 87,5 milhões no ano anterior, uma variação de mais de 1000%. Conforme a publicação das demonstrações econômico-financeiras da empresa relativa ao desempenho de 2018, o resultado líquido negativo apresentou acréscimo significativo em relação ao exercício de 2017 muito em razão dos efeitos de eventos não recorrentes.
O documento cita o registro do termo de dação de imóvel em pagamento e quitação parcial do contrato de mútuo da companhia, celebrado com a CEEE-GT (braço de geração da estatal), no montante de R$ 284 milhões e reconhecimento do benefício fiscal oriundo da adesão em programas de regularização tributária do governo federal em R$ 322 milhões. Esses fatores excepcionais impactaram o resultado líquido negativo do exercício de 2018 em 42,6% em relação ao ano anterior.
O secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, frisa que o balanço é uma prova que a empresa tem dificuldade de geração de caixa, o que pode prejudicar sua capacidade de prestação de serviço. Questionado se o resultado negativo poderia desvalorizar a estatal no caso de uma eventual privatização, Lemos admite que é um obstáculo, mas enfatiza que a concessão da CEEE é um bom ativo.
Durante o exercício de 2018, entre os fatores de maior relevância que influenciaram no resultado líquido da companhia estão o acréscimo nos custos não-gerenciáveis, especialmente nos encargos de uso do sistema de transmissão, em 83,1%, e incremento nos custos e despesas operacionais. A distribuidora reportou investimento de R$ 248 milhões em 2018, entre ativos da concessão e ativos da concessionária. O endividamento com instituições financeiras aumentou 34,29%, passando de R$ 597.775 milhões do exercício de 2017 para R$ 802.727 milhões.
A CEEE-D distribui energia elétrica em 72 dos 497 municípios do Estado, levando energia elétrica a mais de 4 milhões de pessoas, o que representa em torno de 34% dos consumidores do Rio Grande do Sul. Já a CEEE-GT, que atua no segmento de geração e transmissão, obteve um lucro de R$ 173,3 milhões no ano passado, uma queda de 56,1% em relação aos R$ 395 milhões registrados em 2017.
 
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