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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 03:00

Derrota do governo afeta mercado financeiro

A derrota imposta na terça-feira, à noite ao governo pela Câmara dos Deputados acendeu a luz amarela no mercado brasileiro de ações, o que levou o Índice Bovespa a uma queda de 3,57%, aos 91.903 pontos, na mínima do dia. Esta é a menor pontuação do índice desde 7 de janeiro. A aprovação do Orçamento Impositivo por expressiva maioria, contrariando o interesse da equipe econômica, foi interpretada como um sinal de que o governo corre o risco de ver a reforma da Previdência demorar mais que o esperado e, na pior das hipóteses, passar por forte desidratação.
A derrota imposta na terça-feira, à noite ao governo pela Câmara dos Deputados acendeu a luz amarela no mercado brasileiro de ações, o que levou o Índice Bovespa a uma queda de 3,57%, aos 91.903 pontos, na mínima do dia. Esta é a menor pontuação do índice desde 7 de janeiro. A aprovação do Orçamento Impositivo por expressiva maioria, contrariando o interesse da equipe econômica, foi interpretada como um sinal de que o governo corre o risco de ver a reforma da Previdência demorar mais que o esperado e, na pior das hipóteses, passar por forte desidratação.
Segundo profissionais das mesas de operações, as ordens de venda foram lideradas por grandes corretoras estrangeiras - as mesmas que haviam comandado a alta de 1,76% na véspera. Das 65 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, apenas Suzano ON fechou em alta ( 1,87%), impactada pela alta de 2,24% do dólar à vista. As quedas mais expressivas ficaram com papéis que refletem o risco político, como estatais e bancos. Petrobras ON e PN perderam 4,64% e 4,51%. Banco do Brasil ON cedeu 5,54% e Eletrobras ON e PNB terminaram o dia com desvalorização de 7,23% e 5,85%.
O cenário internacional esteve em segundo plano, mas deu sua contribuição negativa, ressalvaram os analistas. O temor de desaceleração global manteve as bolsas de Nova Iorque no negativo e o dólar se fortaleceu ante diversas moedas pelo mundo.
O mercado de câmbio teve uma sessão nervosa e o dólar fechou no patamar mais alto desde 1 de outubro de 2018, quando terminou em R$ 4,0299 por conta das incertezas sobre quem disputaria nas eleições o segundo turno com Jair Bolsonaro. No final do dia, o dólar à vista terminou em alta de 2,24%, cotado em R$ 3,9543.
O ambiente externo negativo contribuiu para pressionar a moeda norte-americana ao longo do dia, mas foram fatores domésticos que acabaram tendo peso relevante. Com isso, o real foi a segunda moeda que mais perdeu valor ante o dólar hoje, atrás apenas do peso argentino.
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