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Economia

- Publicada em 28 de Março de 2019 às 03:00

Reforma da OMC é inevitável, diz ministro

Araújo participou de audiência na Comissão de Relações Exteriores

Araújo participou de audiência na Comissão de Relações Exteriores


/MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa, na Câmara dos Deputados. A audiência foi comandada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa, na Câmara dos Deputados. A audiência foi comandada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

O chanceler defendeu também uma mudança na política comercial com a China - com maior defesa dos interessas nacional - e o acordo de salvaguardas tecnológicas com Estados Unidos para o uso da base de Alcântara. "É um mercado de mais de US$ 200 bilhões. Se tivermos uma parcela de 1% disso já seria incrível", afirmou o ministro.

Durante a visita aos Estados Unidos na semana passada, além do acordo com os EUA, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o País aceitaria abrir mão de vantagens dadas a emergentes na OMC em troca do apoio dos EUA à entrada do País na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Para o ministro, o órgão precisa ser atualizado. "Na política comercial, o Brasil não vinha usando corretamente sua capacidade negociadora. Em muitos relacionamentos havia uma tendência de aceitar determinados paradigmas de comércio sem negociar ao nosso favor", afirmou completando: "Brasil vinha preso a certos dogmas de atuação." Segundo Araújo, a reforma do OMC é necessária nos próximos anos. "Inevitável", afirmou aos parlamentares presentes na reunião.

O ministro abriu a exposição, sua primeira participação no colegiado, defendendo nove pontos de atuação do Itamaraty que vão desde da defesa da "grandeza" do Brasil no mundo, mudança da política em busca da "visão correta" do mundo e defesa da democracia no País e na região, em referência a Venezuela. "O regime Maduro alberga organizações criminosas e terroristas de toda forma bem ao lado da nossa fronteira.", afirmou.

O chanceler afirmou que a defesa da democracia tem seu ponto fundamental da política externa brasileira. "É o pilar fundamental de tudo que fazemos. Um princípio a nos guiar com o exterior. Um País democrático tem o direito de promover a democracia na sua região e ao redor do mundo". Ele afirmou ainda a defesa da liberdade, uso da política externa para contribuir no aquecimento economia, fortalecimento do bilateralismo.

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