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Economia

- Publicada em 27 de Março de 2019 às 18:49

Dólar tem alta generalizada com desaceleração do crescimento mundial

A libra subiu para US$ 1,3246

A libra subiu para US$ 1,3246


VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar subiu de forma generalizada nesta quarta-feira (27), à medida que a busca por segurança se intensificou nos mercados internacionais diante de temores com o desaquecimento da economia mundial. Além disso, a balança comercial dos Estados Unidos também ajudou a apoiar a moeda americana à medida que o déficit comercial menor do que o esperado pelos investidores em janeiro ajudou a impulsionar as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre.
O dólar subiu de forma generalizada nesta quarta-feira (27), à medida que a busca por segurança se intensificou nos mercados internacionais diante de temores com o desaquecimento da economia mundial. Além disso, a balança comercial dos Estados Unidos também ajudou a apoiar a moeda americana à medida que o déficit comercial menor do que o esperado pelos investidores em janeiro ajudou a impulsionar as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre.
Próximo ao horário de fechamento das bolsas em Nova Iorque, o euro caía para US$ 1,1251, enquanto o dólar terminava o dia praticamente estável em relação ao iene (110,50 ienes). Entre os emergentes, a moeda americana subia para 19,3104 pesos mexicanos, 64,886 rublos russos e 43,8700 pesos argentinos, o que configurou nova mínima histórica da divisa argentina.
O dólar tem se fortalecido de forma geral nos últimos dias. O índice DXY, que mede a moeda americana contra uma cesta de outras seis divisas fortes, fechou com 96,774 pontos, mas, no pregão eletrônico, o indicador chegava a 96,902 pontos, no maior nível em mais de duas semanas. De acordo com a estrategista sênior de câmbio do Rabobank, Jane Foley, o dólar deve continuar fortalecido mesmo em um cenário de corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
"Seria um erro supor que o agravamento dos fundamentos internos dos EUA garantirá uma pressão de queda sobre o dólar porque as taxas de juros do Fed parecem relativamente atraentes quando olhamos para as alemãs", afirmou em nota a clientes. As mudanças nas expectativas do mercado em relação aos futuros dos Fed funds compilados pelo CME Group tiveram impacto nas expectativas do mercado em relação a outros grandes bancos centrais, o que trouxe "ainda mais luz positiva sobre o dólar", na avaliação de Foley. No fim da tarde, as chances de ao menos um corte nas taxas de juros em solo americano este ano estavam em 71,9%.
Nesta quarta-feira, o Departamento do Comércio dos EUA informou déficit comercial menor do que o esperado pelo mercado em janeiro, fazendo com que algumas instituições financeiras elevassem suas projeções para o crescimento anualizado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre. O Goldman Sachs, por exemplo, aumentou sua estimativa de 0,6% para 0,9%, enquanto o Barclays elevou sua projeção de avanço de 2,1% para alta de 2,2%.
Também no fim da tarde, a libra subia para US$ 1,3246, contrariando a alta generalizada do dólar. No noticiário envolvendo o processo de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), a primeira-ministra britânica, Theresa May, admitiu que está preparada para deixar seu cargo antecipadamente caso os deputados conservadores apoiem o acordo fechado pelos britânicos com a União Europeia para o Brexit.
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