Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 27 de Março de 2019 às 03:00

Petrobras altera a política de reajustes para o óleo diesel

Cartão Caminhoneiro será lançado para reduzir volatilidade de preços

Cartão Caminhoneiro será lançado para reduzir volatilidade de preços


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
A diretoria executiva da Petrobras aprovou alteração na política de preços do óleo diesel em suas refinarias. A partir de agora, os preços do combustível passarão a sofrer alterações, no mínimo, a cada 15 dias. É possível que esse reajuste ocorra em um prazo maior que uma quinzena.
A diretoria executiva da Petrobras aprovou alteração na política de preços do óleo diesel em suas refinarias. A partir de agora, os preços do combustível passarão a sofrer alterações, no mínimo, a cada 15 dias. É possível que esse reajuste ocorra em um prazo maior que uma quinzena.
Atualmente, os reajustes chegam a ser até diários. Além disso, a estatal informou que está criando o Cartão Caminhoneiro, cujo objetivo é amenizar a volatilidade no preço do combustível.
A mudança na periodicidade de reajustes do óleo diesel e a criação do cartão vem após o surgimento de rumores de que os caminhoneiros estariam organizando uma nova paralisação. Os rumores, porém, eram de que a greve seria menor do que a ocorrida entre o fim de maio e o início de junho de 2018.A alta no preço do diesel foi um dos pivôs da greve de caminhoneiros de 2018. A categoria também reclama da volatilidade no preço do combustível. Os caminhoneiros argumentam que aceitam um frete com o preço do diesel a um valor e muitas vezes, antes mesmo de concluírem a entrega, o custo do combustível já subiu.
Além do custo do diesel, os caminhoneiros que fizeram a greve em 2018 se queixavam do valor baixo do frete e da cobrança de pedágios sobre o terceiro eixo.
Após um período em que o preço do diesel ficou relativamente estável, como resultado de um acordo entre o governo do ex-presidente Michel Temer e os caminhoneiros para encerrar a greve do ano passado, o valor do combustível nas refinarias já subiu 15,6% este ano.
Na primeira semana de janeiro, a Petrobras cobrava nas refinarias R$ 1,854 por litro. No dia 25 de março, o preço estava a R$ 2,143. Nas bombas, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a alta foi menor, de 3,2%. No início do ano o combustível era vendido para o os motoristas, na média nacional, a R$ 3,43. Agora, a faixa de preço é de R$ 3,54.
O acordo negociado entre Temer e os caminhoneiros previa que o governo arcaria com um subsídio de até R$ 0,30 por litro, além de descontos na Cide, imposto que incide no combustível, para garantir um preço menor para o diesel. O acordo vigorou entre junho e 31 de dezembro.A Petrobras também informou que a Petrobras Distribuidora (BR), sua subsidiária, está desenvolvendo um tipo de cartão de pagamentos que vai facilitar a compra de óleo diesel pelos caminhoneiros. A empresa estima que esse cartão estará disponível em três meses. "O Cartão Caminhoneiro servirá como uma opção de proteção da volatilidade de preços, garantindo assim a estabilidade durante a realização de viagens", explicou a petroleira.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO