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Economia

- Publicada em 27 de Março de 2019 às 16:58

Rede de hotéis substitui canudos plásticos por biodegradáveis

Machado diz que agora o hóspede indica se vai querer usar canudinho, o que desmotivou o uso

Machado diz que agora o hóspede indica se vai querer usar canudinho, o que desmotivou o uso


MARIANA CARLESSO/JC
Lívia Rossa
Os canudos biodegradáveis tornaram-se uma alternativa sustentável e favorável para empresas. A rede de hotéis Deville dispensou o uso de canudos de plástico em todas as suas unidades e aderiu às versões com tecnologia biodegradável, chamada d2w, que usa aditivos que dissolvem o material com o tempo. A unidade da rede em Porto Alegre entrou na mudança em vigor desde janeiro e que também chegou às filiais em Salvador, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba, Maringá, Cascavel, Guaíra e Guarulhos. O Deville soma 1,5 mil quartos e mais de 1,1 mil funcionários.
Os canudos biodegradáveis tornaram-se uma alternativa sustentável e favorável para empresas. A rede de hotéis Deville dispensou o uso de canudos de plástico em todas as suas unidades e aderiu às versões com tecnologia biodegradável, chamada d2w, que usa aditivos que dissolvem o material com o tempo. A unidade da rede em Porto Alegre entrou na mudança em vigor desde janeiro e que também chegou às filiais em Salvador, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba, Maringá, Cascavel, Guaíra e Guarulhos. O Deville soma 1,5 mil quartos e mais de 1,1 mil funcionários.
Segundo o gerente geral do Deville da Capital gaúcha, André Machado, a iniciativa acompanha as tendências de retirada do plástico, após as polêmicas sobre os danos para o meio ambiente. "A rede analisou a situação e procurou fornecedores de menor impacto, que não fossem de plástico. Optamos por uma empresa de São Paulo, para facilitar a distribuição para todos os estados da rede", afirma Machado.
A diferença entre o preço dos canudos convencionais e os biodegradáveis pode chegar ao dobro de gasto. A unidade do ecológico custa entre R$ 0,03 e R$ 0,04, enquanto o do biodegradável, gira entre R$ 0,04 e R$ 0,06. Por outro lado, houve economia com a mudança na rotina de uso de material pelos clientes.
"Antigamente, o canudinho era entregue junto com a bebida na mesa do cliente. Hoje, caso a pessoa peça, levamos a opção biodegradável", explica o executivo. Com isso, o consumo acabou caindo, pois muitos cliente, impactados pela nova prática, preferem tomar a bebida sem canudinho. "Muitas pessoas acabam abrindo mão de usar o material", conta Machado. Displays estão hoje nas mesas do restaurante e bar para esclarecer a política do hotel. Machado garante que os hóspedes costumam elogiar a ação.
A rede aposta que a busca pela sustentabilidade e cuidado com resíduos deve ganhar mais adesões no setor. Antes da adoção dos novos canudos, o Deville já adotava medidas para economizar água, com ações que são muito comuns em hotéis, como a opção dada ao cliente de solicitar a lavagem diária da rouparia. 
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