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Hannover Messe

- Publicada em 25 de Março de 2019 às 13:07

Comitiva gaúcha se prepara para Feira de Hannover

Empresas e integrantes da Fiergs e Sebrae alinharam informações sobre a feira

Empresas e integrantes da Fiergs e Sebrae alinharam informações sobre a feira


PATRÍCIA COMUNELLO /ESPECIAL/JC/
Patrícia Comunello
"É gigante", avisa o engenheiro de produção mecatrônica Felipe Marcolin a integrantes da comitiva gaúcha que vai à Feira de Hannover, na Alemanha, considerada o mais importante evento no mundo em tecnologia para indústria. A feira, com seus 20 pavilhões de exposição - por isso, o adjetivo usado por Marcolin -, vai de 1 a 5 de abril na cidade alemã.
"É gigante", avisa o engenheiro de produção mecatrônica Felipe Marcolin a integrantes da comitiva gaúcha que vai à Feira de Hannover, na Alemanha, considerada o mais importante evento no mundo em tecnologia para indústria. A feira, com seus 20 pavilhões de exposição - por isso, o adjetivo usado por Marcolin -, vai de 1 a 5 de abril na cidade alemã.
Reunião com empresas e representantes da Fiergs/Ciergs e Sebrae-RS alinhou, na manhã desta segunda-feira (25), o roteiro de visitações e quais são os atrativos que devem monopolizar as atenções. Também estão previstas visitas técnicas a unidades da Airbus e Volkswagen. 
Em Hannover, os participantes vão ter a chance de conhecer o que há de mais novo e tendência na indústria. Nos anos recentes, o hit mais citado é da indústria 4.0, termo que surgiu na Alemanha, em centros de desenvolvimento de tecnologia. O termo traduz o impacto da digitalização nos processos industriais. Este ano a sigla que promete dominar o desfile de tecnologias e seus usos é IoT (Internet of Things, ou a Internet das Coisas).
Marcolin destacou que Hannover é uma feira multi-industrial, pois expõe soluções destinadas a segmentos mais tradicionais, como metalmecânico, à medicina e variedade de serviços. O engenheiro reforça que um dos atrativos deste ano devem ser sensores para captar informações, apontando as soluções no conceito de internet das coisas.
"É importante prestar atenção no que pequenas empresas levam para a feira, que podem ser mais acessíveis como custo e ainda atender a demandas da empresa", advertiu Marcolin. Um detalhe que favorece este tipo de alternativa é que as micro e pequenas representam 95% da atividade na Alemanha, o que aproxima o país do universo do Brasil, ao menos em quantidade, quando se trata de pulverização de MPEs. Estandes com trabalhos de universidades e institutos de pesquisas também são destinos que podem oferecer boas opções para levar a eficiência das linhas.    

Veteranos e estreantes focam soluções para operações no Brasil

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Dalcin (esquerda), estreante, e Rigo, que foi m 2018, vão em busca de soluções adequadas ao negócio   
No grupo de 15 empresas com sede no Rio Grande do Sul, estão veteranos e estreantes em matéria de Hannover. Mas as duas condições convergem sobre os objetivos na feira, que incluem principalmente tecnologias que melhorem o processo industrial. "Fui em 2018, mas tudo era muito novo, tive uma visão geral. Este ano vou mais focado, vou atrás de uma solução de coleta de informações na linha de produção", adianta Gilson Rigo, sócio-diretor da Gomasul Borrachas, pequena empresa com seis funcionários que atua com peças em borracha para máquinas e tem sede em Bento Gonçalves.
Rigo diz que a ideia é implantar sensores que possam gerar informações de cada máquina. A aplicação segue a lógica de IoT. A fábrica começou a usar, de forma ainda tímida, o Qcode. "Quero ver fornecedor com aplicação que pode ser ajustada à nossa realidade", explica o diretor da indústria. A Gomasul tem apoio do Sebrae-RS para participar da missão, junto a outras oito indústrias gaúchas. 
Já Daniel Dalcin, que é supervisor em uma das linhas da Tramontina, em Carlos Barbosa, está indo pela primeira vez à feira. Mesmo fazendo parte de uma grande indústria, Dalcin diz que há oportunidade sempre para quem está mais no dia a dia da indústria poder conferir as novidades. "Vamos conferir o que é tendência para podermos projetar mudanças, estamos de olho para 2020", comenta o supervisor, que já foi a outra feira de plásticos na Alemanha. Dalcin terá a companhia do colega Anderson Hanauer, gerente de produção na Tramontina Multi, e que também vai focado no que vai ser tendência. "Nosso foco é gerar eficiência para as linhas", resume Hanauer.    
A comitiva embarca no sábado (30) para a cidade Alemanha, onde chega no domingo (31). O Centro de Indústrias do Estado (Ciergs) e Federação das Indústrias (Fiergs) lideram o pool de brasileiros que vai à Hannover Messe (feira, em alemão), que é organizado via Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). ApexBrasil e Sebrae também são apoiadores. Até agora está a confirmada a ida de 35 empresas. O Rio Grande do Sul tem o maior número, de 15. A rede CIN-RS espera que haja aumento de participantes até sexta-feira, antes da partida.
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