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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2019 às 23:45

Receita líquida das Empresas Randon teve aumento de 45% no ano passado

Roberto Hunoff
O desempenho geral das Empresas Randon em 2018, apresentado ao mercado ontem, superou até mesmo as metas estabelecidas para o ano e anunciadas em fevereiro. A fabricante de implementos rodoviários, veículos fora de estrada e autopeças, além de prestadora de serviços financeiros, atingiu receita bruta de R$ 6 bilhões e líquida de R$ 4,3 bilhões, altas respectivas de 43,4% e 45% sobre 2017. Em relação aos valores inicialmente estimados para o ano, de R$ 5 bilhões brutos e R$ 3,6 bilhões líquidos, os incrementos são de 20% e 18%. O PIB de 2018, recentemente anunciado pelo governo, foi de apenas 1,1%.
O desempenho geral das Empresas Randon em 2018, apresentado ao mercado ontem, superou até mesmo as metas estabelecidas para o ano e anunciadas em fevereiro. A fabricante de implementos rodoviários, veículos fora de estrada e autopeças, além de prestadora de serviços financeiros, atingiu receita bruta de R$ 6 bilhões e líquida de R$ 4,3 bilhões, altas respectivas de 43,4% e 45% sobre 2017. Em relação aos valores inicialmente estimados para o ano, de R$ 5 bilhões brutos e R$ 3,6 bilhões líquidos, os incrementos são de 20% e 18%. O PIB de 2018, recentemente anunciado pelo governo, foi de apenas 1,1%.
Dentre os principais fatores para este crescimento, que se estendeu ao mercado automotivo pesado de forma geral, a diretoria do conglomerado citou o envelhecimento da frota no período da crise, juros em taxas mínimas históricas e a safra agrícola positiva. Ainda é listada a expectativa de retomada econômica mais vigorosa, refletida nos atuais índices de confiança do mercado, e o reposicionamento dos preços dos fretes após a greve dos caminhoneiros em maio do ano passado.
O conglomerado apresentou resultado líquido consolidado de R$ 151,7 milhões, expansão de 224,8% sobre o ano anterior. A margem líquida atingiu 3,6%, em alta de dois pontos na comparação com 2017. A empresa consolidou Ebitda de R$ 559,8 milhões, crescimento de 82%, equivalente a 13% da receita líquida, que avançou três pontos em relação ao registrado no ano anterior. Segundo a diretoria, este resultado foi possível pelas condições mais favoráveis do mercado, recuperação de preços e contenção da pressão de custos.
Os investimentos somaram R$ 335 milhões, crescimento de 55% sobre 2017. Do valor total, R$ 137 milhões foram aplicados em manutenção e expansão fabril e R$ 197 milhões em aquisições. O principal aporte foi na Fremax, fabricante de freios com sede em Joinville, de R$ 162 milhões.
Ao final do exercício, a empresa apontou endividamento financeiro líquido de R$ 1,1 bilhão, alta de 99%. Excluída a parte referente ao Banco Randon, o valor cai para R$ 824,9 milhões. A situação financeira é definida pela diretoria como saudável, com indicadores dentro dos padrões contratados. Ao longo de 2018, a companhia captou em torno de R$ 1,2 bilhão, majoritariamente por meio de debêntures e notas promissórias de longo prazo.
A projeção do grupo Randon para o ano é de crescimento na ordem de 18%, totalizando receita bruta de R$ 7 bilhões e líquida de R$ 5 bilhões. As receitas com origem externa estão estimadas em US$ 300 milhões e as importações em R$ 75 milhões. Os investimentos deverão somar R$ 220 milhões.
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