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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2019 às 01:00

Sulpetro prevê redução de número de postos no Rio Grande do Sul nos próximos anos

A diminuição das margens de lucro, aumento de custos com mão de obra e energia, mais obrigações quanto aos cuidados ambientais e um mercado muito acirrado deverão reduzir a quantidade de postos de combustíveis no Estado nos próximos anos. Essa é a previsão do presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, que não estima em quanto será essa diminuição.
A diminuição das margens de lucro, aumento de custos com mão de obra e energia, mais obrigações quanto aos cuidados ambientais e um mercado muito acirrado deverão reduzir a quantidade de postos de combustíveis no Estado nos próximos anos. Essa é a previsão do presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, que não estima em quanto será essa diminuição.
Atualmente, são cerca de 3,8 mil postos de combustíveis atuando em território gaúcho. "É mais do que em toda a Argentina", diz o empresário. De acordo com Dal'Aqua, o mercado passará por uma depuração e haverá um encolhimento. Hoje, conforme o dirigente, a margem do negócio nas revendas de combustíveis no Estado gira em torno de 10%. Soma-se a essa dificuldade a elevada carga tributária que incide sobre os combustíveis, que, no caso da gasolina, chega a cerca de 45% do custo final, em impostos estaduais e federais.
A média de venda dos postos no Rio Grande do Sul é de aproximadamente 150 mil litros de gasolina por mês, patamar considerado baixo por Dal'Aqua. Na tarde de ontem, o presidente do Sulpetro fez o lançamento do 20º Congresso de Revendedores da Região Sul e Expopetro 2019. O evento será realizado em Porto Alegre, no BarraShoppingSul, nos dias 9 e 10 de outubro. O congresso contará com palestras, fóruns de debates e feiras de negócios, para atividades como compra de equipamentos, renegociação de contratos com as distribuidoras e troca de bandeiras. O acontecimento também serve para observar a tendência que o mercado de combustíveis deverá seguir.
Deverão ser discutidas questões como a tributação do segmento, a política do governo para o setor e a prática de preços da Petrobras. Sobre esse último tópico, Dal'Aqua destaca que é favor da liberação de preços, mas o ideal é que os reajustes feitos pela estatal sejam mais espaçados.
 
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