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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2019 às 18:19

Após recorde, Ibovespa passa por correção e fecha em baixa de 0,30%

Empresas públicas e privadas, por sua vez, retiraram R$ 9,955 milhões da B3 no dia 25

Empresas públicas e privadas, por sua vez, retiraram R$ 9,955 milhões da B3 no dia 25


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
Depois de ter renovado seu recorde histórico, aproximando-se do emblemático patamar dos 100 mil pontos, o Índice Bovespa cedeu novamente aos ajustes e terminou a quinta-feira (14), em baixa de 0,30%, aos 98.604,67 pontos. Os negócios somaram R$ 12,2 bilhões. Embora a confiança no avanço da reforma da Previdência não tenha se dissipado, faltou, segundo operadores, notícia nova que impulsionasse o indicador a superar a resistência psicológica à marca dos seis dígitos. Por outro lado, houve nova rodada de preocupações com o ritmo da economia global e algum desconforto com questões relacionadas à reforma previdenciária.
Depois de ter renovado seu recorde histórico, aproximando-se do emblemático patamar dos 100 mil pontos, o Índice Bovespa cedeu novamente aos ajustes e terminou a quinta-feira (14), em baixa de 0,30%, aos 98.604,67 pontos. Os negócios somaram R$ 12,2 bilhões. Embora a confiança no avanço da reforma da Previdência não tenha se dissipado, faltou, segundo operadores, notícia nova que impulsionasse o indicador a superar a resistência psicológica à marca dos seis dígitos. Por outro lado, houve nova rodada de preocupações com o ritmo da economia global e algum desconforto com questões relacionadas à reforma previdenciária.
"Depois da euforia da quarta-feira, o mercado operou ancorado nos 100 mil pontos. É uma marca que não quer dizer nada, mas muitos 'players' têm estado ancorados nela", disse Rafael Winalda, analista da Toro Investimentos. Com a resistência psicológica e a falta de novidades significativas sobre a Previdência, diz, não houve fôlego para o índice continuar avançando. Ainda assim, o Ibovespa acumula ganho de 3,16% em março.
O Ibovespa chegou a subir levemente pela manhã (até +0,13%), mas sucumbiu à realização de lucros recentes. As bolsas de Nova York tiveram desempenho fraco e também contribuíam para a queda na primeira etapa dos negócios. As mínimas do dia, no entanto, foram alcançadas à tarde, na esteira da aceleração da alta do dólar, após o Parlamento do Reino Unido aprovar o projeto que orienta o governo da primeira-ministra Theresa May a pedir o adiamento do período do Brexit à União Europeia. Com o dólar chegando a subir mais de 1% ante o real, o Ibovespa atingiu mínima de 97.775,54 pontos (-1,14%).
Mais cedo já havia mal estar com dados da produção industrial da China, que ficaram aquém do esperado e reforçaram a percepção de desaceleração da segunda maior economia do mundo. O dado derrubou preços de commodities, sobretudo metálicas e energéticas, o que penalizou as ações de Vale e Petrobras. Uma recuperação parcial dos preços do petróleo acabou favorecendo a alta das ações da estatal, que fecharam com ganhos de 1,13% (ON) e de 0,32% (PN). Vale ON também teve fôlego para uma recuperação e fechou perto da estabilidade, com alta de 0,02%.
No cenário doméstico, houve desconforto com a informação apurada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, de que a proposta de reforma da previdência dos militares contemplaria um aumento de salário para a categoria, ponto em que há divergências entre a equipe econômica e o núcleo militar.
De volta à análise por ações, foi determinante para o sinal negativo do Ibovespa o bloco do setor financeiro, o mais representativo da carteira teórica. Itaú Unibanco PN caiu 1,58% e Banco do Brasil ON cedeu 0,76%.
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