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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2019 às 10:26

Dólar sobe com desaceleração global e Previdência no radar

Agência Estado
O dólar se ajusta para cima na manhã desta quinta-feira (14), após ter recuado na véspera pela quarta sessão seguida. Pesa para a alta o dólar forte no exterior em meio a preocupações renovadas sobre a desaceleração global na esteira de dados chineses mais fracos que o esperado. A queda acumulada de 1,82% ante o real nas últimas quatro sessões também tornou a moeda atrativa, segundo um operador de câmbio.
O dólar se ajusta para cima na manhã desta quinta-feira (14), após ter recuado na véspera pela quarta sessão seguida. Pesa para a alta o dólar forte no exterior em meio a preocupações renovadas sobre a desaceleração global na esteira de dados chineses mais fracos que o esperado. A queda acumulada de 1,82% ante o real nas últimas quatro sessões também tornou a moeda atrativa, segundo um operador de câmbio.
Os agentes de câmbio seguem atentos à reforma da Previdência. O Ministério da Defesa encaminhou ao Ministério da Economia na quarta a reforma da Previdência dos militares incluindo aumento de salário para a categoria, ponto em que há divergências entre a equipe econômica e o núcleo militar. 
Às 10h25min desta quinta, o dólar subia 0,6%, a R$ 3,836. 
De todo modo, é bem recebida a notícia de que, para não atrapalhar a reforma da Previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, resolveu adiar a apresentação da proposta de emenda constitucional que retira as "amarras" do Orçamento e ficou conhecida como PEC do pacto federativo.
Há expectativas ainda pelos desdobramentos do Brexit, como é conhecido o processo para a retirada do Reino Unido da União Europeia. A primeira-ministra britânica, Theresa May, deve realizar uma nova votação de seu acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) na próxima semana, informa a mídia britânica, depois de o texto ter sofrido duas derrotas no Parlamento do país.
Na tarde desta quinta será votada no Parlamento a possibilidade de um adiamento da data do Brexit, atualmente em 29 de março, para, provavelmente, 30 de junho. A extensão do prazo seria possível caso os parlamentares aprovem um acordo para o divórcio até o dia 20 de março.
As negociações comerciais entre EUA e China ficam ainda no radar. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou a China nessa quarta-feira (13) à noite que não irá assinar um acordo comercial "fraco", que não atenda as exigências de Washington, mudando o tom otimista das últimas semanas. Após reunião com assessores na Casa Branca, Trump disse a repórteres que "não está com pressa" de fechar um acordo, o que contrasta com o que ele descreveu como "impaciência" de Pequim.
Na agenda diária consta também um leilão de 14.500 contratos de swap cambial, o que equivale a US$ 725,0 milhões, para rolagem de vencimentos de abril.
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