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Economia

- Publicada em 13 de Março de 2019 às 01:00

Produção industrial recua 0,8% em janeiro e começa em ritmo baixo

A produção da indústria brasileira começou 2019 em ritmo abaixo ao do ano anterior. Segundo dados divulgados ontem pelo IBGE, o segmento teve um recuo de 0,8% em janeiro, na comparação com dezembro, e uma queda de 2,6% na relação com o mesmo mês de 2018.
A produção da indústria brasileira começou 2019 em ritmo abaixo ao do ano anterior. Segundo dados divulgados ontem pelo IBGE, o segmento teve um recuo de 0,8% em janeiro, na comparação com dezembro, e uma queda de 2,6% na relação com o mesmo mês de 2018.
Segundo o gerente da pesquisa do IBGE André Macedo, o perfil do resultado negativo é bem disseminado. "É uma produção industrial em ritmo abaixo da que encerrou 2018. No acumulado dos últimos 12 meses, ainda estamos no positivo, mas ele vem reduzindo a intensidade dessa expansão."
Depois de julho de 2018, quando o acumulado de 12 meses da produção industrial chegou a 3,4%, a variação para o período começou a recuar. Em janeiro, o percentual dos últimos 12 meses foi de 0,5%.
Dos 26 grupos analisados, 13 apresentaram queda no primeiro mês do ano, com destaque para os produtos farmoquímicos e farmacêuticos, cujo recuo chegou a 10,3% e reverteu o crescimento acumulado do segmento nos dois meses anteriores.
Na outra ponta, o melhor desempenho veio dos produtos de fumo e das bebidas, com altas de 23,4% e 6,1% respectivamente.
Entre as grandes categorias, o destaque negativo ficou com a de bens de capital, que caiu 3% em relação a dezembro e 7,7% frente a janeiro de 2018. Também ficaram no negativo nas duas comparações os bens intermediários e bens de consumo.
Para Macedo, os resultados podem ser atribuídos à falta de confiança dos empresários em uma retomada mais consistente da economia nacional no futuro próximo, o que reduz o investimento em máquinas e equipamentos para produção.
"Mesmo havendo um aumento na confiança dos empresários, esse aumento é mais em relação ao futuro a longo prazo. Os investimentos têm sido adiados. Como esse grupo de bens de capital é diretamente associado aos investimentos no setor, ele já vem nesse movimento de queda nos últimos meses."
 
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