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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2019 às 01:00

Trabalhadores protestam contra fechamento de fábrica

Funcionários da Ford realizaram ato em São Bernardo do Campo

Funcionários da Ford realizaram ato em São Bernardo do Campo


/BRUNO ROCHA/FOTOARENA/FOLHAPRESS/JC
Trabalhadores da Ford organizam uma passeata na manhã desta quinta-feira em protesto contra o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), anunciado pela montadora em fevereiro. Os manifestantes saíram por volta das 10h20min da frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e caminharam até a Praça da Matriz, onde ocorreu um ato inter-religioso.
Trabalhadores da Ford organizam uma passeata na manhã desta quinta-feira em protesto contra o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), anunciado pela montadora em fevereiro. Os manifestantes saíram por volta das 10h20min da frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e caminharam até a Praça da Matriz, onde ocorreu um ato inter-religioso.
Cartazes e faixas como "não vou desistir do meu emprego", "a Ford só pensa no lucro" e "minha família depende do meu emprego" eram empunhados pelos manifestantes.
Eles também fizeram campanha para que pessoas deixem de comprar veículos da Ford enquanto a situação na fábrica de São Bernardo do Campo não é resolvida.
A fábrica emprega, atualmente, cerca de 3 mil funcionários diretos e 1,5 mil terceirizados. Produz caminhões - segmento que a empresa decidiu abandonar - e o modelo Fiesta, que vai sair de linha. Segundo a montadora, o processo de encerramento ocorrerá ao longo deste ano.
A montadora alega necessidade de retomar a lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul, onde registrou prejuízos de US$ 4,5 bilhões entre 2013 e 2018. O Brasil responde por cerca de 60% das vendas da marca na região.
Desde o anúncio, feito no dia 19 do mês passado, a produção da fábrica está parada por orientação do sindicato, por acreditar que há riscos aos trabalhadores se continuarem em suas atividades em um ambiente tão tenso.
Os trabalhadores têm mantido ações de protestos diários, enquanto a liderança sindical se reúne com os governos federal, estadual e municipal em busca de alternativas para convencer a Ford a voltar atrás.
Até agora, um grupo empresarial, o Caoa, anunciou ter interesse em negociar as instalação da fábrica no ABC paulista. O grupo do empresário brasileiro Carlos Alberto de Oliveira Andrade é dono de revendas Ford, de uma fábrica que produz veículos da Hyundai sob licença em Goiânia e tem 50% de participação no Brasil da fabricante chinesa de carros Chery, com fábrica em Jacareí (SP).
A Ford informou que dará apoio aos consumidores em relação a garantias, peças e assistência técnica.
 
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