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Economia

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Planalto pode mudar pontos da reforma da Previdência

Durante café da manhã com jornalistas, Bolsonaro afirmou que a 'alma' da proposta precisa ser mantida

Durante café da manhã com jornalistas, Bolsonaro afirmou que a 'alma' da proposta precisa ser mantida


/MARCOS CORRÊA/PR/JC
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta quinta-feira, durante café da manhã com jornalistas, que está disposto a negociar alguns pontos da sua proposta de reforma da Previdência, entre eles, baixar a idade mínima de aposentadoria para mulher, de 62 para 60 anos. Bolsonaro também admitiu mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago para idosos e deficientes de baixa renda, e na pensão por morte.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta quinta-feira, durante café da manhã com jornalistas, que está disposto a negociar alguns pontos da sua proposta de reforma da Previdência, entre eles, baixar a idade mínima de aposentadoria para mulher, de 62 para 60 anos. Bolsonaro também admitiu mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é pago para idosos e deficientes de baixa renda, e na pensão por morte.
Pela proposta apresentada, a partir dos 60 anos, os idosos receberão R$ 400,00 de BPC, e, somente a partir de 70 anos, o valor sobe para um salário-mínimo. Atualmente, o BPC é pago para deficientes, sem limite de idade, e idosos, a partir de 65 anos, no valor de um salário-mínimo. O benefício é concedido a quem é considerado em condição de miserabilidade, com renda mensal per capita inferior a um quarto do salário-mínimo.
"Eu acho que dá para cortar um pouco de gordura e chegar a um bom termo, o que não pode é continuar como está (o déficit na Previdência)", disse Bolsonaro.
De acordo com o presidente, no entanto, a "alma" da proposta precisa ser mantida. Caso contrário, o País passaria por uma situação "muito complicada", a exemplo de países como Grécia e Portugal.
"Há interesse de todo mundo em aprovar. O Brasil pode entrar em uma situação muito complicada. Muita coisa vai ser atenuada aí, mas não vai desfigurar a alma da proposta. E tem que haver (a reforma). Não queremos passar pelo que a Grécia passou, ou Portugal", afirmou.
Bolsonaro disse que pretende negociar com o Congresso a votação da reforma sem "toma lá, dá cá". Segundo ele, apenas "dois ou três" parlamentares pediram cargos em troca de apoio, mas ele disse que isso não ocorrerá. O presidente disse, em tom irônico, que só oferecia um ministério se alguém indicasse uma pessoa mais capacitada que o ministro da Economia, Paulo Guedes.
 
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