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Economia

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2019 às 12:52

Clima de cautela no exterior contamina Ibovespa

Agência Estado
A palavra de ordem na Bolsa nesta quarta-feira (27), por ora, é de cautela, acompanhando esse mesmo sentimento que vigora no exterior e que já vem afetando os mercados domésticos há algum tempo, por causa do noticiário sobre a reforma Previdência. Às 11h04min, o Ibovespa tinha recuo de 0,33%, aos 97.278,08 pontos, depois de ter fechado com alta de 0,37%, aos 97.602,50 pontos, nessa terça-feira (26).
A palavra de ordem na Bolsa nesta quarta-feira (27), por ora, é de cautela, acompanhando esse mesmo sentimento que vigora no exterior e que já vem afetando os mercados domésticos há algum tempo, por causa do noticiário sobre a reforma Previdência. Às 11h04min, o Ibovespa tinha recuo de 0,33%, aos 97.278,08 pontos, depois de ter fechado com alta de 0,37%, aos 97.602,50 pontos, nessa terça-feira (26).
O clima cauteloso lá fora, onde as bolsas europeias cedem e a indicação é de abertura em baixa do mercado acionário em Nova Iorque, reflete uma mistura de informações corporativas e geopolíticas desfavoráveis.
As perdas registradas no exterior, cita em nota o Bradesco, devem-se ao desapontamento com balanços de importantes empresas e a tensão entre Índia e Paquistão. Por lá, o bombardeio da região da Caxemira pelos indianos pode interromper o período de mais de 50 anos de paz entre os países, observa.
Com isso, as bolsas asiáticas fecharam o dia sem direção única, pesando, por outro lado, expectativas positivas em relação ao diálogo, hoje, entre Estados Unidos e Coreia do Norte.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, iniciaram nesta quarta a segunda reunião de cúpula, em Hanói (Vietnã), para discutir a desnuclearização da Península Coreana. Em breve coletiva de imprensa ao lado de Kim, Trump disse que ele e o norte-coreano têm um "ótimo relacionamento" e que a cúpula de Hanói será "muito bem-sucedida".
A expectativa pela divulgação nesta quarta do balanço da Petrobras, após o fechamento da Bolsa, também deve conduzir os negócios na B3, podendo dar certo alento. A estimativa de analistas é que a estatal saia de prejuízo para lucro liquido atribuído aos acionistas no quarto trimestre. "A alta do petróleo lá fora também pode amenizar as quedas", diz um operador de renda variável.
A commodity sobe no mercado internacional, após relatos de que o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih, afirmou em resposta às críticas do presidente norte-americano que "estamos indo com calma; 25 países estão adotando uma abordagem muito lenta e moderada" em relação à produção do óleo.
Em abril, o cartel e seus aliados devem decidir se estenderão os cortes acordados em dezembro, válidos pelo primeiro semestre deste ano, por mais tempo.
Entretanto, o operador pondera que o investidor local deve continuar em "compasso de espera" por informações relacionadas à Previdência. A dificuldade de tramitação da proposta de reforma previdenciária segue como uma das principais incertezas neste momento.
"A falta de articulação está complicada. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está sempre alertando o governo sobre as questões relacionadas à reforma. A pessoa que fazia isso saiu Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral, que foi exonerado. Então o governo está sem um bom articulador. Parece que o único capaz de assumir essa função é o Maia", avalia o operador. Novidades, acrescenta, só depois do carnaval, quando deve ser instalada a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Nesta quarta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, almoça com os presidentes da Câmara e do Senado, Davi Alcolumbre para falar de Previdência.
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