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Economia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2019 às 11:50

Otimismo externo atinge Ibovespa, mas incertezas políticas limitam ganhos

Agência Estado
O otimismo internacional permite o segundo dia consecutivo de alta do Ibovespa, em meio a uma agenda doméstica esvaziada e sem novidades no âmbito da reforma da Previdência. Contudo, não está descartada um desempenho instável do o principal índice da B3, como ocorrera na véspera, já que persistem as dúvidas sobre a tramitação da reforma previdenciária.
O otimismo internacional permite o segundo dia consecutivo de alta do Ibovespa, em meio a uma agenda doméstica esvaziada e sem novidades no âmbito da reforma da Previdência. Contudo, não está descartada um desempenho instável do o principal índice da B3, como ocorrera na véspera, já que persistem as dúvidas sobre a tramitação da reforma previdenciária.
"O clima no exterior está mais positivo. Por aqui, não tem muita notícia. A não ser que saia algo, mas hoje o clima mais positivo lá fora tende a prevalecer, mas sem muita empolgação", diz um operador de renda variável. Ontem, o Ibovespa fechou com valorização de 0,40%, aos 96.932,27 pontos. Às 10h48min, subia 0,13%, aos 97.057,13 pontos.
A despeito do quadro externo ainda gerar cautela, a expectativa com avanço das negociações entre China e Estados Unidos indica abertura em alta das bolsas norte-americanas e também ampara as bolsas europeias. Neste cenário, as commodities também avançam lá fora, o que pode dar suporte para as blue chips do Ibovespa, Vale e Petrobras.
O possível acordo entre os dois países continua impulsionando as bolsas, com as asiáticas fechando o dia majoritariamente em alta. "No mesmo sentido, a despeito da recente sequência de indicadores fracos dos EUA, os índices futuros norte-americanos operam no campo positivo, no que são acompanhados pelos pregões europeus, que registram ganhos, refletindo também o aumento da probabilidade de postergação do prazo de saída do Reino Unido da União Europeia", observa em nota o Bradesco.
Os ganhos dos ativos externos têm respaldo da informação de que o presidente dos EUA, Donald Trump, deve se reunir com o vice-premiê chinês, Liu He, que está em Washington para negociações comerciais.
Aqui no Brasil, ainda pairam incertezas relacionadas à reforma previdenciária, como se a economia estimada de R$ 1,1 trilhão será alcançada, se o governo conseguirá os votos necessários para aprová-la, se o texto sofrerá alterações importantes e se o projeto será aprovado em tempo considerado hábil pelo mercado.
Enquanto isso, observa o operador, o assunto deve continuar gerando debates e volatilidade no Ibovespa. "Ainda vão enviar a proposta à CCJ Comissão de Constituição e Justiça, provavelmente tem o descontentamento de juízes que têm a caneta na mão. Isso pode ser um grande entrave", diz.
Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), determinou o envio da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência à CCCJ da Casa.
Entretanto, o tema já tem provocado ações da oposição, trazendo alertas sobre dificuldade do governo em avançar no assunto. Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ex-secretário de Fazenda do Ceará, o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) afirmou que há um movimento na Câmara dos Deputados para segurar a tramitação da reforma da Previdência até o governo enviar ao Congresso o projeto que altera as regras de aposentadoria dos militares.
Ainda na seara política, há novas informações envolvendo o filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro. Nesta manhã, o site da revista IstoÉ informa que a irmã de milicianos assinava cheques em nome de Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro. A reportagem obteve, como provas documentais, dois cheques: um de R$ 3,5 mil e outro no valor de R$ 5 mil.
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