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Economia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2019 às 08:49

Aprovação da fusão com Disney deve exigir venda da 'Fox Sports'

Venda foi solução encontrada para resolver preocupação sobre concentração de canais esportivos

Venda foi solução encontrada para resolver preocupação sobre concentração de canais esportivos


DREW ANGERER/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
Em acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para garantir a aprovação da compra da Fox, a Disney, em um acordo de US$ 71,3 bilhões, deverá vender os canais da Fox Sports no Brasil. Segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou, a venda foi a solução encontrada para resolver a principal preocupação do órgão em relação ao negócio, que é a concentração dos canais esportivos.
Em acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para garantir a aprovação da compra da Fox, a Disney, em um acordo de US$ 71,3 bilhões, deverá vender os canais da Fox Sports no Brasil. Segundo o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou, a venda foi a solução encontrada para resolver a principal preocupação do órgão em relação ao negócio, que é a concentração dos canais esportivos.
Como a Disney já é proprietária dos canais ESPN, a fusão com a Fox deixaria um mesmo dono com dois dos principais canais esportivos da TV por assinatura - só restaria a SporTV, da Globosat. A tendência é que o Cade determine que a venda dos canais de esporte da Fox seja feita para uma terceira empresa que não a Globosat.
A empresa e o Cade estão agora finalizando os últimos detalhes do acordo. O julgamento foi marcado para a esta quarta-feira (27).
Para o advogado Ademir Pereira Júnior, que representa a associação de operadoras de pequeno porte NeoTV, a compra da Fox forma um duopólio de canais esportivos no Brasil. Ele lembra que entrada da Fox no segmento beneficiou o setor, pois criou uma disputa entre os canais, principalmente por direitos de exclusividade de campeonatos como Libertadores da América e Copa do Mundo.
Em dezembro, a Superintendência-Geral do Cade recomendou ao tribunal do órgão que imponha restrições ao negócio por entender, justamente, que a operação causa um aumento significativo na concentração no mercado de canais esportivos. Procurada, a Disney não quis se pronunciar sobre o assunto. 
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