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Economia

- Publicada em 20 de Fevereiro de 2019 às 19:27

Petróleo fecha em alta, com comércio EUA-China e Opep no radar

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira (20), em alta, apoiados pelo otimismo renovado dos agentes do mercado com as relações comerciais entre Estados Unidos e China, e com a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no radar.
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira (20), em alta, apoiados pelo otimismo renovado dos agentes do mercado com as relações comerciais entre Estados Unidos e China, e com a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no radar.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para entrega em abril fechou em alta de 0,95%, cotado a US$ 67,08 por barril. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para o mesmo mês subiu 1,26%, para US$ 57,16 por barril, enquanto o contrato do WTI para entrega em março, que venceu hoje, avançou 1,48%, para US$ 59,92 por barril.
Os preços do petróleo foram apoiados por restrições de produção da Opep, lideradas, em grande parte, pela Arábia Saudita. A Opep e outros dez produtores parceiros, liderados pela Rússia, concordaram no fim do ano passado em reter coletivamente a produção de petróleo em 1,2 milhão de barris por dia no primeiro semestre deste ano. Relatórios mensais do mercado de petróleo da Opep e da Agência Internacional de Energia (AIE) confirmaram, na semana passada, que o cartel está mantendo, em grande parte, a promessa de reduzir a produção, mesmo que a Rússia não cumpra completamente seus compromissos.
Ao mesmo tempo, os sauditas estão cumprindo a promessa de reduzir ainda mais as exportações para os mercados globais. Os embarques de petróleo da Arábia Saudita na primeira quinzena de fevereiro caíram 1,3 milhão de barris por dia em relação ao mês anterior, para uma média de 6,2 milhões de barris por dia, de acordo com dados publicados nesta semana pela empresa de rastreamento de navios Kpler.
Os agentes também monitoraram que a Nigéria avalia reduzir a produção de petróleo para apoiar os preços da commodity. A medida é avaliada no momento em que o país se prepara para uma eleição presidencial, na qual o atual presidente, Muhammadu Buhari, enfrentará o ex-vice-presidente Atiku Abubakar. A disputa nas urnas ocorreria no sábado passado, mas foi remarcada para o próximo sábado em meio à instabilidade política local.
Os investidores também continuam avaliando as relações comerciais entre Pequim e Washington. "Enquanto os agentes do mercado adotam uma postura de esperar para ver em meio às negociações comerciais, os contratos continuam subindo", afirmou o analista Stephen Brennock, da PVM Oil Associates.
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