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Economia

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2019 às 17:17

Consumo de gasolina cai 13,1% em 2018 e abre espaço para o etanol, diz ANP

Consumo de gasolina caiu de 44,15 bilhões de litros para 38,35 bilhões de litros

Consumo de gasolina caiu de 44,15 bilhões de litros para 38,35 bilhões de litros


CLAITON DORNELLES/JC
Agência Estado
O mercado de combustíveis se manteve estagnado em 2018, em 136 bilhões de litros, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Analisando particularmente as vendas de gasolina, o cenário foi de retração, de 13,1%, comparado ao ano anterior, o que abriu espaço para o etanol.
O mercado de combustíveis se manteve estagnado em 2018, em 136 bilhões de litros, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Analisando particularmente as vendas de gasolina, o cenário foi de retração, de 13,1%, comparado ao ano anterior, o que abriu espaço para o etanol.
O comércio de álcool hidratado, que havia sido de 13,64 bilhões de litros em 2017, subiu para 19,38 bilhões de litros em 2018, uma alta de 42,1%.
Na contramão, o consumo de gasolina caiu de 44,15 bilhões de litros para 38,35 bilhões de litros, no mesmo período.
As importações dos principais derivados de petróleo caíram 24,5% "devido à combinação da retração da demanda interna e do aumento da produção nacional desses produtos", de acordo com a agência reguladora.
Para o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, falta transparência para gerar competição entre agentes de mercado. A ausência de concorrência contribui para a queda do consumo provocada pela economia mais enfraquecida, diz Oddone.
"Nos últimos anos, percebemos aumento de preços ao longo de toda cadeia. Trabalhamos pela transparência e competição e para que isso seja compreendido por toda sociedade. O aumento da transparência e competição é benéfico para todos nós", afirmou Oddone, ao abrir seminário no Rio. Ele defende o fim do monopólio de fato no segmento de refino, dominado pela Petrobras.
Em sua opinião, a divulgação de preços pela Petrobras em seu site, "não é transparência", porque a empresa divulga apenas a média dos valores cobrados em 35 diferentes pontos de entrega.
A ANP quer que os agentes de mercado, sobretudo a estatal, por ser dominante, passem a informar os preços dos combustíveis em cada ponto de entrega. Uma regulamentação relativa à transparência dos preços dos derivados de petróleo está sendo elaborada pela agência.
Para 2019, a expectativa é de avanço do consumo de combustíveis, em linha com o crescimento da economia esperado para o ano, disse Oddone.
A ANP divulgou em seminário desta terça-feira o cenário de vendas do conjunto dos principais derivados de petróleo em 2018.
O consumo de diesel cresceu 1,4%; o etanol anidro (misturado à gasolina) caiu 13,1%; o biodiesel avançou 25,3%; o GLP recuou 1%; o QAV cresceu 7,6%; e o GNV, 12,3%. Já o comércio de óleo combustível caiu 31,6%.
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