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Governador anuncia nesta quinta presidente do Banrisul
Leite convocou coletiva de imprensa para revelar a sua escolha para presidente do Banrisul
FELIPE DALLA VALLE/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Um dos postos mais valorizados na estrutura do Estado será anunciado na manhã desta quinta-feira (14) pelo governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB). Leite convocou coletiva de imprensa para revelar a sua escolha para presidente do Banrisul, o ativo mais valioso entre as estatais. O economista Claudio Coutinho foi apresentado para estar à frente da instituição.
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Um dos postos mais valorizados na estrutura do Estado será anunciado na manhã desta quinta-feira (14) pelo governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB). Leite convocou coletiva de imprensa para revelar a sua escolha para presidente do Banrisul, o ativo mais valioso entre as estatais. O economista Claudio Coutinho foi apresentado para estar à frente da instituição.
O atual ocupante é Luiz Gonzaga Veras Mota, funcionário de carreira do banco. Depois da indicação, o escolhido e vices-presidentes têm de passar por sabatina e aprovação da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa.
Dentro do banco, a demora para o anúncio do governador gerou especulações de que pode não haver muita mudança na composição da diretoria, o que seria um aval ao desempenho do grupo que assumiu no mandato de José Ivo Sartori (MDB) e tem perfil técnico. O governador também vem reforçando a opção já assumida na campanha eleitoral de que não pretende privatizar o banco.
Nessa terça-feira (12), a atual direção divulgou o balanço de 2018, com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão em 2018, o maior da história de 90 anos da instituição e uma das poucas que restaram no Brasil entre bancos estaduais com capital majoritário estadual.
Ativos do banco, como ações que não comprometem a perda do controle, e a Banrisul Cartões, com abertura de capital na bolsa de valores adiada e que pode entrar em pauta em um a dois anos, podem, por outro lado, ser usados como parte das garantias que o governo terá de ofertar à União para fechar o acordo de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), para repactuar o pagamento da dívida de cerca de R$ 80 bilhões.