Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Em sessão volátil, bolsa registra queda de 0,34%

Em uma sessão marcada por forte instabilidade, o Índice Bovespa operou descolado do otimismo das bolsas americanas e, após trocar de sinal diversas vezes ao longo do dia, encerrou os negócios em queda nesta quarta-feira (13), abaixo da linha dos 96 mil pontos.
Em uma sessão marcada por forte instabilidade, o Índice Bovespa operou descolado do otimismo das bolsas americanas e, após trocar de sinal diversas vezes ao longo do dia, encerrou os negócios em queda nesta quarta-feira (13), abaixo da linha dos 96 mil pontos.
À espera da versão final do projeto de reforma da Previdência, que pode sair da gaveta com a alta hospitalar do presidente Jair Bolsonaro, o mercado operou mais ligado a fatores técnicos em meio à disputa entre comprados e vendidos em dia de vencimento opções sobre Ibovespa.
A falta de uma direção firme do mercado acionário doméstico reflete o caminho distinto tomado pelas principais ações do índice. Do lado positivo, os papéis ON da Petrobras subiram 2,37% acompanhando a alta do Petróleo, e as da Vale seguiram sua trajetória de recuperação (alta de 2,69%), em meio à expectativa de que perdas financeiras menores com os desdobramentos do rompimento da barragem em Brumadinho e preços do minério ascendentes.
Além disso, o mercado recebeu bem as declarações do secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, sobre a possibilidade de "reprivatização" da Vale, com venda das participações dos fundos de pensão na companhia.
Na outra ponta oposta, as ações de bancos, em especial de Banco do Brasil e Itaú Unibanco, caíram em um movimento de realização de lucros, enquanto papéis do setor de consumo sofreram com os dados dos fracos do varejo. As ações da Lojas Renner, por exemplo, figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa, com perdas de 2,60%.
Em meio a forças opostas, o Ibovespa fechou em queda de 0,34%, aos 95.842 pontos, com uma piora na reta final dos negócios. O volume negociado atingiu R$ 47,220 bilhões, inflado do vencimento de opções do Índice.
O câmbio voltou a piorar ontem, e o dólar terminou em alta de 1,04%, a R$ 3,7533. O fortalecimento da moeda americana no exterior, contrastando com a fraqueza observada na terça, e preocupações com os rumos da reforma da Previdência estão entre os fatores que fizeram os investidores buscarem proteção no dólar.
O real foi a segunda moeda que mais perdeu valor ante a divisa dos Estados Unidos nesta quarta-feira, atrás apenas do rand, da África do Sul, onde o dólar subiu quase 2%.
No mercado doméstico, o foco se manteve na reforma da Previdência. A agência de classificação de risco Moody's acredita que o governo de Jair Bolsonaro conseguirá aprovar "algum tipo de reforma" no Congresso, mas não antes do terceiro trimestre.
.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO