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reforma da previdência

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Reforma abrirá caminho para equilíbrio fiscal

Para Mourão, mudanças devem atingir a todos os trabalhadores

Para Mourão, mudanças devem atingir a todos os trabalhadores


/ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, reiterou ontem que as reformas da Previdência e tributária são fundamentais na recuperação do equilíbrio fiscal e na redução da dívida pública. Mourão participou do Seminário de Abertura do Ano de 2019, que debate os rumos da economia e as perspectivas sobre a retomada de investimentos no País.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, reiterou ontem que as reformas da Previdência e tributária são fundamentais na recuperação do equilíbrio fiscal e na redução da dívida pública. Mourão participou do Seminário de Abertura do Ano de 2019, que debate os rumos da economia e as perspectivas sobre a retomada de investimentos no País.
"Ela (a dívida pública) é um peso na geração que vem depois de nós, rompe o pacto de gerações, que já está rompido com o sistema previdenciário, onde os mais jovens trabalham para que os mais velhos tenham aposentadoria", disse o vice-presidente.
Segundo Mourão, deve ser realizada uma campanha de esclarecimento para a população compreender os pontos propostos na reforma e como incidirão na vida de cada um. De acordo com ele, as mudanças devem atingir a todos os trabalhadores.
"A reforma deverá atingir a todos, pares e ímpares, ninguém poderá ficar de fora", disse. O comentário ocorre em meio à discussão sobre como se dará a inclusão dos militares na reforma. A equipe econômica do governo quer criar uma alíquota previdenciária para os militares. O texto final ainda deverá passar pela aprovação do presidente Jair Bolsonaro.
Mourão falou sobre a importância de abrir o diálogo e definir uma boa estratégia de comunicação com o Congresso e a sociedade para garantir a aprovação da proposta. O vice-presidente fez um apanhado histórico no qual criticou os governos do PT, culpando-os pelo desequilíbrio fiscal e pela crise política e econômica no Brasil.
Mourão afirmou que é preciso levar adiante as questões econômicas, entre elas, as reformas previdenciária e tributária, além das questões da segurança pública. Ele avaliou que o sistema previdenciário atual é insustentável. "Se não precisamos fazer dívida para pagar salários e aposentadoria hoje, precisamos para que governo tenha atividades de custeio funcionando. Se o governo não encarar essa questão de frente, em 2022, não faz mais nada além de pagar salário e aposentadoria", reforçou.
 

Onyx quer Esplanada sem parlamentares semana que vem

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, enviou ontem um e-mail a todos os colegas de Esplanada orientando-os a não receber parlamentares para audiências em suas pastas nas próximas terça e quarta-feira, das 16h às 22h, e na quinta-feira, das 10h às 14h.
A previsão é que o Planalto envie o texto da reforma da Previdência ao Congresso exatamente no período destacado por Onyx.
De acordo com integrantes do governo, a ideia é garantir a presença de deputados e senadores alinhados a Jair Bolsonaro (PSL) nos três dias, para evitar que a oposição ocupe as tribunas com críticas às mudanças na aposentadoria.
Na mensagem, o chefe da Casa Civil diz que "a referida providência se faz necessária no sentido de colaborarmos com os trabalhadores das casas legislativas federais".