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Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Comércio tem alta de 2,3% nas vendas em 2018

Supermercado foi uma das quatro atividades que tiveram incremento no ano passado

Supermercado foi uma das quatro atividades que tiveram incremento no ano passado


MARCO QUINTANA/JC
O volume de vendas do comércio varejista no País fechou o ano de 2018 com alta de 2,3%. O resultado é superior aos 2,1% de crescimento registrados em 2017 e foi o melhor desempenho desde 2013, ano em que o volume de vendas do comércio teve um crescimento de 4,3%. 

O volume de vendas do comércio varejista no País fechou o ano de 2018 com alta de 2,3%. O resultado é superior aos 2,1% de crescimento registrados em 2017 e foi o melhor desempenho desde 2013, ano em que o volume de vendas do comércio teve um crescimento de 4,3%. 

Em contrapartida, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que dezembro apresentou a maior queda ante novembro de toda a série histórica, iniciada em 2001. O mês do Natal teve vendas 2,2% inferiores às registradas em novembro do ano passado. 

Na avaliação por setores, o desempenho de 2018 mostra que, das oito atividades pesquisadas, quatro tiveram crescimento no volume de vendas, no acumulado do ano: supermercados, alimentos, bebidas e fumo (3,8%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (5,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%), e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,1%).

Os segmentos em queda foram combustíveis e lubrificantes (-5%), tecidos, vestuário e calçados (-1,6%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%), e livros, jornais, revistas e papelaria (-14,7%). O varejo ampliado, que também analisa as vendas de veículos e de materiais de construção, fechou o ano com alta de 5% no volume de vendas, puxado por aumentos de 15,1% nos veículos e peças, e de 3,5% nos materiais de construção. A receita nominal do segmento fechou o ano com alta de 7%.

Quanto ao resultado do mês de dezembro, cinco das oito atividades analisadas pelo instituto apresentaram comportamento negativo. Os recuos que mais influenciaram em dezembro, na relação com o mês anterior, vieram dos artigos pessoal e doméstico (-13,1%), dos móveis e eletrodomésticos (-5,1%), e dos tecidos, vestuários e calçados (-3,7%). Os três segmentos, porém, apresentaram alta no mês anterior.

Em relação aos setores que tiveram comportamento positivo, o destaque ficou com os livros, jornais, revistas e papelaria (5,7%), e combustíveis e lubrificantes (1,4%). A receita nominal cresceu 4,8% no ano passado.

Apesar disso, de novembro para dezembro, o setor teve quedas de 2,2% no volume e de 3,4% na receita nominal. Na comparação com dezembro de 2017, as altas foram de 0,6% no volume e de 3,9% na receita.

No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, também houve queda nas vendas em dezembro: -1,7%. O volume vendido ficou 12,3% aquém do patamar recorde alcançado em agosto de 2012. Em setembro de 2016, as vendas operavam 22,2% abaixo do pico.

O volume vendido pelo varejo subiu 0,5% na passagem do terceiro trimestre para o quarto trimestre de 2018, segundo aponta a pesquisa do IBGE. Na comparação com o quarto trimestre de 2017, houve aumento de 2,2% nas vendas. O varejo ampliado teve vendas 0,3% superiores no quarto trimestre de 2018 ante o terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2017, houve crescimento de 4,4%.

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