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Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2019 às 12:08

Ibovespa tem leve alta influenciada por exterior e expectativa sobre reforma da Previdência

Agência Estado
O principal índice da B3 (bolsa de valores) pode ter o segundo dia consecutivo de ganhos, na esteira do otimismo que afetou os mercados na véspera após expectativas de evolução nas conversas comerciais entre Estados Unidos e China, além de informações de que pode não haver nova paralisação do governo norte-americano esta semana.
O principal índice da B3 (bolsa de valores) pode ter o segundo dia consecutivo de ganhos, na esteira do otimismo que afetou os mercados na véspera após expectativas de evolução nas conversas comerciais entre Estados Unidos e China, além de informações de que pode não haver nova paralisação do governo norte-americano esta semana.
Além do clima internacional melhor continuar, o noticiário sobre a reforma da Previdência também apoia algum alívio, já que o presidente Jair Bolsonaro, que dará o aval sobre o texto final, deve deixar o Hospital Israelita Albert Einstein hoje, conforme afirmou mais cedo o Palácio do Planalto. Um operador lembra do vencimento de opções sobre o índice, que tende a limitar os ganhos.
Às 12h desta quarta-feira (13), o Ibovespa subia 0,09% aos 96.245 pontos, após máxima aos 96.803,73 pontos desde a abertura do mercado. As ações da Petrobras avançaram na esteira do aumento das cotações do barril de petróleo no exterior. "Petrobras pode ajudar, mas vamos ver como varejistas importantes vão se comportar após a divulgação do varejo", diz um operador.
Nesta quarta-feira, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, defendeu que o texto da reforma da Previdência deve levar todos os segmentos da sociedade em consideração. Pouco depois foi a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes, fazer sua defesa sobre a reforma em evento em Brasília.
De acordo com Guedes, o governo não pode agir como uma "máquina de transferência perversa de renda" por meio da Previdência Social, dos impostos e dos subsídios. Conforme o ministro, o governo precisa fazer transferências de renda legítimas e que cheguem aos municípios e às pessoas que mais precisam.
Os comentários ocorrem em meio à pressão recente do agronegócio, que levou o governo a recuar. O setor pediu ao ministro da Economia para rever a medida sobre o fim da taxação do leite vindo da União Europeia e da Nova Zelândia. "Todos os dias, vem gente de todo o Brasil para pedir coisas ao Brasil. Mas eu pergunto: o que eles podem dar ao Brasil?", questionou. Entre os pedidos dessas pessoas estão "subsídios, dinheiro para isso, dinheiro para aquilo". "Quebraram o Brasil."
Lá fora, apesar das incertezas relacionadas ao Brexit, as bolsas europeias e índices futuros norte-americanos têm alta nesta manhã. "Sobem ainda refletindo o acordo fechado pelos democratas e republicanos - com relação à segurança na fronteira entre EUA e México - e após a declaração do presidente Donald Trump de que poderia adiar o prazo de 1º de março para aplicar as sobretarifas sobre produtos chineses", ressalta o Bradesco, em nota.
"Não acredito que terá a mesma força que ontem. Há alguns fatores que podem limitar, especialmente essa questão envolvendo a discussão sobre a reforma da Previdência. Ainda não sabemos como ficará a proposta, principalmente no que diz respeito à idade mínima. Precisa de esclarecimento. Enquanto isso, deve ficar em compasso de espera", afirma o operador.
Em 2018, as vendas do varejo restrito caíram 2,2% em dezembro ante novembro, fechando o ano com alta de 2,3%. A despeito do crescimento em 2018, os dados reforçam a perda de fôlego da atividade econômica no ultimo trimestre, podendo abrir espaço para elevar o debate sobre queda da taxa Selic, e atrair mais recursos para a Bolsa.
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