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Economia

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2019 às 10:11

Dólar sobe alinhado a exterior e espera por Bolsonaro

Há expectativas pela inflação ao consumidor de janeiro dos Estados Unidos

Há expectativas pela inflação ao consumidor de janeiro dos Estados Unidos


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/IMAGENS PUBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar ante o real ajusta-se ao viés de alta do índice do dólar (DXY) e também em relação a algumas divisas de países emergentes exportadores de commodities no exterior, após a queda ontem no mercado à vista. Novos indicadores divulgados na Europa mais cedo reforçam a preocupação com a desaceleração da economia na região, embora prevaleça o apetite por ativos de risco no mercado externo.
O dólar ante o real ajusta-se ao viés de alta do índice do dólar (DXY) e também em relação a algumas divisas de países emergentes exportadores de commodities no exterior, após a queda ontem no mercado à vista. Novos indicadores divulgados na Europa mais cedo reforçam a preocupação com a desaceleração da economia na região, embora prevaleça o apetite por ativos de risco no mercado externo.
Na manhã desta quarta-feira (13) os agentes de câmbio monitoraram os fracos dados de vendas no varejo no País, mas não houve impacto aparente na precificação da taxa de câmbio. Pouco antes do fechamento deste texto, o Palácio do Planalto confirmou a previsão de alta hospitalar de Bolsonaro para esta data.
Durante a sessão, não estão descartados novos ingressos de fluxo cambial. Ontem, o BTG Pactual confirmou captação externa de US$ 600 milhões em bônus de 10 anos à taxa de 7,75%, que podem trazer ainda alguma pressão de baixa no dia.
Do lado externo, há expectativas pela inflação ao consumidor de janeiro dos Estados Unidos. Mais cedo, as bolsas europeias desaceleram o ganho intraday e o euro ampliou perdas, reagindo à queda da produção da indústria da zona do euro de 0,9% em janeiro ante o mês anterior. A projeção de analistas era de queda bem menor, de 0,3%.
No Reino Unido, o índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 1,8% em janeiro ante igual mês do ano passado, desacelerando em relação à alta de 2,1% verificada em dezembro. O resultado veio abaixo da projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de aumento de 1,9%. O resultado de janeiro mostra que a inflação britânica voltou a ficar abaixo da meta do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que é de uma taxa de 2%. Em relação a dezembro, o CPI do Reino Unido caiu 0,8% no mês passado. Neste caso, a projeção era de queda de 0,7%.
Ainda assim, nas bolsas predomina o bom humor uma vez que há esperanças de avanço nas negociações comerciais entre EUA e China e de que o governo americano conseguirá evitar uma nova paralisação parcial da máquina pública, o chamado shutdown.
Às 9h49min, o dólar à vista subia 0,30%, a R$ 3,7258. O dólar futuro para março tinha alta de 0,40%, a R$ 3,7290.
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