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mercado financeiro

- Publicada em 12 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Dólar registra segunda maior queda neste ano

O mercado de câmbio teve um dia de alívio ontem, após quatro altas seguidas do dólar. O real foi a moeda que mais se valorizou perante a divisa dos Estados Unidos, considerando os países emergentes e desenvolvidos. O exterior positivo e a perspectiva de avanço da reforma da Previdência, com a confirmação de que o texto base das medidas está pronto e o presidente Jair Bolsonaro pode mesmo ter alta nesta quarta-feira, além da entrada de fluxo do exterior, fizeram o dólar ter a maior queda diária desde 2 de janeiro, quando recuou 1,83%. No final da sessão, a moeda americana terminou em R$ 3,7148 (-1,33%).
O mercado de câmbio teve um dia de alívio ontem, após quatro altas seguidas do dólar. O real foi a moeda que mais se valorizou perante a divisa dos Estados Unidos, considerando os países emergentes e desenvolvidos. O exterior positivo e a perspectiva de avanço da reforma da Previdência, com a confirmação de que o texto base das medidas está pronto e o presidente Jair Bolsonaro pode mesmo ter alta nesta quarta-feira, além da entrada de fluxo do exterior, fizeram o dólar ter a maior queda diária desde 2 de janeiro, quando recuou 1,83%. No final da sessão, a moeda americana terminou em R$ 3,7148 (-1,33%).
Operadores relatam a entrada de fluxo externo para a bolsa, que subiu forte, enquanto o BTG Pactual fechou captação externa de US$ 600 milhões. Com isso, o dólar testou o nível de R$ 3,70, na parte da tarde.
No exterior, após uma segunda-feira de maior nervosismo, o dia foi de busca por risco, estimulada pela possibilidade de avanço nas negociações comerciais entre China e Washington, e pelo acordo preliminar entre democratas e republicanos para evitar nova paralisação do governo americano. Na questão comercial, representantes do primeiro escalão do governo americano estão em Pequim para tentar avançar com as conversas e o presidente Donald Trump admitiu que, se as conversas estiverem avançadas, pode estender o prazo de 1º de março, estipulado para o fim da trégua entre os dois países.
Ainda sobre a reforma da Previdência, pesquisa do Bank of America Merrill Lynch mostra que subiu para 93%, um nível recorde, o porcentual de gestores internacionais que acreditam que as medidas serão aprovadas este ano. Com isso, também cresceu o número de investidores, de 32% em janeiro para 39% na pesquisa deste mês, que preveem que o dólar vai terminar o ano abaixo de R$ 3,60.

Ibovespa sobe 1,86% e volta ao nível dos 96 mil pontos

Uma onda externa de apetite por ativos de risco e, em menor grau, a perspectiva de que o presidente Jair Bolsonaro, com alta hospitalar iminente, bata o martelo sobre a proposta da Previdência esta semana animaram o mercado doméstico de ações.
Em meio a uma alta generalizada das ações de Petrobras, Vale e de papéis do bloco financeiro, o Ibovespa encerrou os negócios aos 96.168 pontos, alta de 1,86%. Apesar da recuperação, o índice ainda cai 1,26% em fevereiro, depois de ter subido quase 11% em janeiro.
Entre as principais altas do dia, destaque para os papéis do Banco do Brasil, que avançaram mais de 6,16%, liderando o bloco financeiro. Entre as blue chips, os papéis ON da Petrobras subiram 3,60%, acompanhando a alta do petróleo, e as ações da Vale avançaram 5,43%, recuperando parte das perdas recentes.
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