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mercado financeiro

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Pessimismo no pregão leva bolsa a cair 0,98%

O ambiente externo negativo e a percepção de que o governo não terá vida fácil nas negociações da reforma da Previdência no Congresso pautaram os negócios no mercado acionário doméstico ontem. Apesar de uma leve recuperação no fim do pregão, com declarações do presidente Jair Bolsonaro à TV Bandeirantes de que pode ter alta até o fim da semana, o Ibovespa fechou no vermelho, dando sequência à toada negativa da semana passada, quando caiu 2,57%.
O ambiente externo negativo e a percepção de que o governo não terá vida fácil nas negociações da reforma da Previdência no Congresso pautaram os negócios no mercado acionário doméstico ontem. Apesar de uma leve recuperação no fim do pregão, com declarações do presidente Jair Bolsonaro à TV Bandeirantes de que pode ter alta até o fim da semana, o Ibovespa fechou no vermelho, dando sequência à toada negativa da semana passada, quando caiu 2,57%.
O início do pregão até foi promissor, com o Índice correndo até a máxima dos 95.498,93 pontos por conta da valorização dos papéis da Vale, estimulados pela alta de 8% das cotações do minério de ferro no mercado chinês, na volta aos negócios após feriado de uma semana para celebrar o ano-novo lunar. Mas as ações da Vale perderam fôlego e o Ibovespa sucumbiu ao peso do mercado externo, marcado por queda do petróleo e fortalecimento do dólar, em meio a temores de desaceleração da economia global e às expectativas para nova rodada de negociações entre americanos e chineses.
Com máxima de 95.498,93 pontos ( 0,16%) e mínima de 93.736,67 pontos (-1,68%), o Ibovespa fechou em queda de 0,98%, aos 94.412 pontos. As ações da Vale recuaram 2,64%, enquanto os papéis preferenciais da Petrobras perderam 1,15%. No bloco financeiro, as perdas foram generalizadas, com destaque negativo para as ações do Banco do Brasil, que recuaram 2,96%.
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Cotação do dólar sobe e fecha sessão em R$ 3,7649

O dólar teve ontem o quarto dia consecutivo de alta e terminou em R$ 3,7649 ( 0,99%). Foi a terceira maior valorização entre os principais emergentes, considerando uma cesta de 24 moedas. Com a agenda doméstica esvaziada, o câmbio acabou sendo influenciado pelo noticiário externo.
O dia foi marcado por aumento da aversão ao risco dos investidores internacionais, por conta de dúvidas sobre os rumos das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, e temor de piora da economia europeia, após dados fracos de crescimento do Reino Unido.
As mesas de câmbio seguiram em busca de novidades sobre a reforma da Previdência. Mas os avanços só devem ocorrer após o presidente Jair Bolsonaro sair do hospital.