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Economia

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Dólar cai após declarações de Paulo Guedes

O dólar teve um dia volátil ontem, em meio à menor liquidez, com os investidores acompanhando as discussões no governo sobre a reforma da Previdência e monitorando o cenário externo, que tem discurso de Donald Trump na noite desta terça-feira. A moeda americana operou em alta ante divisas de países desenvolvidos, mas de forma mista ante emergentes, caindo perante pares do real, como o peso mexicano e o rand sul-africano.
O dólar teve um dia volátil ontem, em meio à menor liquidez, com os investidores acompanhando as discussões no governo sobre a reforma da Previdência e monitorando o cenário externo, que tem discurso de Donald Trump na noite desta terça-feira. A moeda americana operou em alta ante divisas de países desenvolvidos, mas de forma mista ante emergentes, caindo perante pares do real, como o peso mexicano e o rand sul-africano.
Na parte da tarde, o dólar subia e passou a cair em meio a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o objetivo do governo é conseguir uma economia fiscal de ao menos R$ 1 trilhão com a reforma da Previdência. O dólar à vista fechou em queda de 0,15%, cotado em R$ 3,6644, próximo à mínima do dia. O dólar para março terminou estável, em R$ 3,6735 (-0,01%).
Guedes deu as declarações após se reunir com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a reforma da Previdência. Já o parlamentar declarou que o tamanho da base do governo no Congresso "ainda está em construção". "Hoje, sei que não tem 350 deputados, mas acho que governo consegue ter base para garantir aprovação da reforma da Previdência", disse a jornalistas, observando que o texto pode ser votado até maio.
Mais cedo, o dólar havia ficado pressionado com declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de que o texto final será "muito diferente" da proposta antecipada na segunda-feira pela imprensa. O vice-presidente Hamilton Mourão reforçou declaração dada na segunda-feira à noite de que Bolsonaro é contra o estabelecimento da mesma idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres.
Após dois dias consecutivos renovando máximas históricas no fechamento, o Ibovespa sucumbiu e passou todo o pregão de ontem apontando perdas. No entanto, no meio da tarde, conseguiu algum fôlego para defender e encerrar a sessão de negócios acima da marca dos 98 mil pontos. O índice Bovespa fechou aos 98.311 pontos, em queda de 0,28%.
O movimento negativo foi na contramão dos principais índices do mercado acionário em Nova Iorque. O estopim para arrastar o Ibovespa foi a queda das ações do Itaú Unibanco, após o mercado se frustrar com o resultado "morno" do banco. Os papéis da instituição têm o maior peso, em torno de 10%, na carteira teórica do Ibovespa.
Na segunda etapa do pregão, entretanto, as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entraram no radar dos investidores, que se animaram disparando ordens de compra. No mesmo horário da entrevista, o Ibovespa desacelerou a queda enquanto as movimentações com os contratos futuros viraram para o positivo.
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