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Economia

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2019 às 18:51

Dólar fecha em queda após declarações do ministro Paulo Guedes

O dólar à vista fechou em queda de 0,15%, cotado em R$ 3,6644

O dólar à vista fechou em queda de 0,15%, cotado em R$ 3,6644


FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar teve um dia volátil nesta terça-feira (5), em meio à menor liquidez, com os investidores acompanhando as discussões no governo sobre a reforma da Previdência e monitorando o cenário externo, que tem discurso de Donald Trump na noite desta terça. A moeda americana operou em alta ante divisas de países desenvolvidos, mas de forma mista ante emergentes, caindo perante pares do real, como o peso mexicano e o rand sul-africano. Na parte da tarde, o dólar subia e passou a cair em meio a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o objetivo do governo é conseguir uma economia fiscal de ao menos R$ 1 trilhão com a reforma da Previdência. O dólar à vista fechou em queda de 0,15%, cotado em R$ 3,6644, próximo à mínima do dia. O dólar para março terminou estável, em R$ 3,6735 (-0,01%).
O dólar teve um dia volátil nesta terça-feira (5), em meio à menor liquidez, com os investidores acompanhando as discussões no governo sobre a reforma da Previdência e monitorando o cenário externo, que tem discurso de Donald Trump na noite desta terça. A moeda americana operou em alta ante divisas de países desenvolvidos, mas de forma mista ante emergentes, caindo perante pares do real, como o peso mexicano e o rand sul-africano. Na parte da tarde, o dólar subia e passou a cair em meio a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o objetivo do governo é conseguir uma economia fiscal de ao menos R$ 1 trilhão com a reforma da Previdência. O dólar à vista fechou em queda de 0,15%, cotado em R$ 3,6644, próximo à mínima do dia. O dólar para março terminou estável, em R$ 3,6735 (-0,01%).
Guedes deu as declarações após se reunir com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a reforma da Previdência. Já o parlamentar declarou que o tamanho da base do governo no Congresso "ainda está em construção". "Hoje, sei que não tem 350 deputados, mas acho que governo consegue ter base para garantir aprovação da reforma da Previdência", disse a jornalistas, observando que o texto pode ser votado até maio.
Na avaliação do Continuum Economics, Pedro Tuesta, declarações de Maia logo após ser reeleito presidente da Câmara na noite de sexta-feira tinham incomodado o mercado. Mas os recentes acontecimentos e declarações dele e de Guedes foram positivas e sinalizam que o dólar pode se sustentar abaixo de R$ 3,70. "O otimismo dos investidores permanece forte", disse ele. A gestora inglesa Ashmore também chama atenção para "notícias positivas" do Brasil e cita o presidente da Câmara. "Maia apoia as reformas e é o presidente que decide que projetos vão ser votados", destacam em relatório, ressaltando que a intenção do governo de incluir militares na reforma também é um ponto importante.
Mais cedo, o dólar havia ficado pressionado com declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de que o texto final será "muito diferente" da proposta antecipada na segunda-feira pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O vice-presidente Hamilton Mourão reforçou declaração dada na segunda à noite de que Bolsonaro é contra o estabelecimento da mesma idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres.
Com o exterior positivo e os desdobramentos sobre a Previdência aqui, o Credit Default Swap (CDS) do Brasil, considerando os papéis de 5 anos, chegou pontualmente a cair para 159 pontos, o que não acontecia desde março do 2018, mas era negociado a 161 pontos no início da noite, segundo cotações da IHS Markit.
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