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Economia

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2019 às 19:15

Petróleo fecha em baixa em dia de volatilidade, pressionado por dólar forte

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo tiveram uma jornada de volatilidade nesta segunda-feira (4), com fechamento em queda. Após chegarem a subir mais cedo, de olho nas sanções dos Estados Unidos à Venezuela e nos sinais da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), eles perderam fôlego ao longo do dia, pressionados pela valorização do dólar.
Os contratos futuros de petróleo tiveram uma jornada de volatilidade nesta segunda-feira (4), com fechamento em queda. Após chegarem a subir mais cedo, de olho nas sanções dos Estados Unidos à Venezuela e nos sinais da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), eles perderam fôlego ao longo do dia, pressionados pela valorização do dólar.
O petróleo WTI para março fechou em baixa de 1,26%, a US$ 54,56 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para abril recuou 0,38%, a US$ 62,51 o barril, na ICE.
A notícia da agência Bloomberg de que a produção da Opep recuou em janeiro a 31,02 milhões de barris por dia, na maior queda em cerca de dois anos, apoiou os contratos inicialmente. Além disso, as sanções americanas à Venezuela seguiram no radar. As medidas devem piorar as exportações de petróleo do país, o que tende a levar para cima os preços. "A grande questão é se as Forças Armadas permitirão a entrada de ajuda humanitária", afirmam analistas da Teneo em nota de pesquisa, admitindo que, por ora, os militares seguem ao lado do presidente Nicolás Maduro, enquanto o autointitulado presidente interino Juan Guaidó busca ampliar seus apoios.
Ao longo do pregão, o petróleo passou ao território negativo diante da força do dólar. A moeda foi apoiada por declarações otimistas sobre a economia americana do diretor do Conselho de Assuntos Econômicos da Casa Branca, Steven Hassett. Com isso, o petróleo tende a ficar mais caro para os detentores de outras divisas e isso reduz o apetite dos investidores.
Analistas apontaram também que operadores aproveitaram para realizar lucros, depois de altas recentes. Segundo Bob Yawger, diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities USA, o avanço dos contratos em janeiro abriu espaço para o movimento de hoje.
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