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Economia

- Publicada em 31 de Janeiro de 2019 às 01:00

Atividade industrial gaúcha fecha 2018 com crescimento de 2,6%

Para 2019, o cenário básico projetado é de elevação de 3,9%

Para 2019, o cenário básico projetado é de elevação de 3,9%


/CLAITON DORNELLES/JC
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra que a atividade do setor no Estado evoluiu em 2018 dentro do esperado, ao crescer 2,6%. Com esse desempenho, a indústria acumulou 3% de alta nos últimos dois anos, quando deixou para trás três períodos consecutivos de recessão. "O ano passado foi repleto de fatos que trouxeram incertezas na economia, mas, apesar disso, estamos no caminho para recuperar as perdas da crise", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao ressaltar que a atividade ainda está 15,9% abaixo do nível de 2013.
O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), divulgado nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra que a atividade do setor no Estado evoluiu em 2018 dentro do esperado, ao crescer 2,6%. Com esse desempenho, a indústria acumulou 3% de alta nos últimos dois anos, quando deixou para trás três períodos consecutivos de recessão. "O ano passado foi repleto de fatos que trouxeram incertezas na economia, mas, apesar disso, estamos no caminho para recuperar as perdas da crise", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao ressaltar que a atividade ainda está 15,9% abaixo do nível de 2013.
O resultado acumulado no ano passado ficou dentro do previsto no Balanço Econômico da Fiergs, que, no final de 2017, apontava para um crescimento de 3,6% em 2018 ( 1,7% no cenário inferior). O IDI-RS mede a atividade da indústria gaúcha resumindo o desempenho de seis variáveis, coletadas mensalmente pela pesquisa Indicadores Industriais do RS, da Fiergs: faturamento real, compras industriais, horas trabalhadas na produção, Utilização da Capacidade Instalada (UCI), emprego e massa salarial real.
Quatro dessas seis variáveis que compõem o IDI-RS subiram em 2018, com destaque para as compras industriais, com 10,1%; e para o faturamento real, com 2,7%. Em relação a 2017, cresceram, ainda, a UCI (1,6 ponto percentual), com média de ocupação de 80,9% no ano, e o emprego (0,9%). Já as horas trabalhadas na produção permaneceram estáveis, enquanto apenas a massa salarial real caiu (-1,4%).
"A demanda doméstica foi o principal fator de estímulo à atividade industrial da nossa indústria, em função da redução dos juros e da inflação, juntamente com a criação de empregos e o crédito menos restrito. Esperamos que, em 2019, os investimentos também comecem a mostrar reação", explica Petry. Porém, segundo o presidente da Fiergs, a incerteza no quadro político durante o ano passado impediu a indústria gaúcha de apresentar um resultado melhor, frustrado ainda por fatores como a greve dos caminhoneiros e a crise da Argentina.
A recuperação da indústria gaúcha em 2018 não ocorreu de maneira uniforme. Nove dos 17 setores pesquisados apresentaram expansão, mas o setor de veículos automotores, com 17,1% de elevação, respondeu sozinho por quase 60% dela. Destacaram-se, também, metalurgia (12%), máquinas e equipamentos (3,1%), produtos de metal (2,6%) e borracha e plásticos (3,3%). Por outro lado, as quedas mais relevantes vieram de têxteis (-8,8%), vestuário e acessórios (-6,6%), bebidas (-1,7%), móveis (-0,8%) e químicos e derivados de petróleo (-0,7%).
Para 2019, de acordo com o Balanço e Perspectivas divulgado em dezembro do ano passado, a atividade industrial deve continuar subindo: 3,9% no cenário básico, mantendo-se em alta, novamente, por causa do bom desempenho do mercado interno. A menor incerteza com a economia do País eleva a confiança do empresário gaúcho, e o baixo nível dos estoques também permite margem para crescimento. Em contrapartida, com a grave crise econômica argentina, as exportações gaúchas devem cair, pois o vizinho sul-americano é um dos principais compradores de produtos do Rio Grande do Sul.
 
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