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Economia

- Publicada em 29 de Janeiro de 2019 às 18:30

Indústria gaúcha está otimista para 2019, aponta Fiergs

Baixos níveis de estoque sugerem que demanda foi superior à prevista, aponta sondagem

Baixos níveis de estoque sugerem que demanda foi superior à prevista, aponta sondagem


CLAITON DORNELLES /JC
O setor industrial gaúcho está otimista para 2019. A Sondagem Industrial divulgada nesta terça-feira (29) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) informou estoques ajustados e boas expectativas para demanda, emprego e investimentos. Em nota, a instituição aponta que, apesar da queda na produção (38,1) e no emprego (47) em dezembro comparado ao mês anterior, os baixos níveis de estoque (48,3 pontos) sugerem que a demanda foi superior à prevista, o que pode indicar um viés de alta para a atividade industrial nos próximos meses. 
O setor industrial gaúcho está otimista para 2019. A Sondagem Industrial divulgada nesta terça-feira (29) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) informou estoques ajustados e boas expectativas para demanda, emprego e investimentos. Em nota, a instituição aponta que, apesar da queda na produção (38,1) e no emprego (47) em dezembro comparado ao mês anterior, os baixos níveis de estoque (48,3 pontos) sugerem que a demanda foi superior à prevista, o que pode indicar um viés de alta para a atividade industrial nos próximos meses. 
A sondagem trabalha com uma escala de 0 a 100. Abaixo dos 50, os índices significam queda em relação ao mês anterior e estoques abaixo do nível planejado pelas empresas.
Também é normal no período a menor utilização da capacidade instalada (UCI). Em dezembro, o grau médio atingiu 67,0%, 4,0 p.p. abaixo de novembro. Os empresários da indústria gaúcha também mostraram otimismo com a demanda futura (62,5 pontos) e maior disposição em investir (58,3 pontos) e contratar (56,6). “A boa expectativa está ligada ao momento político do País e à disposição do governo em fazer as reformas necessárias. Há forte intenção de investir e trabalhar quando o cenário se apresenta favorável à produção”, destaca o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
A insatisfação com as condições financeiras da empresa diminuiu no quarto trimestre, em relação ao período anterior. O índice de satisfação com a margem de lucro operacional subiu para 41,5 pontos (40,4 no terceiro), e o de satisfação com a situação financeira cresceu para 47,4 (46,3 pontos no anterior). Abaixo de 50 pontos os indicadores mostram insatisfação. O avanço bem menor nos preços das matérias-primas, cujo índice caiu de 72,4 pontos para 60,2 pontos no mesmo período, amenizou a situação financeira das empresas.
A elevação da carga tributária (indicada por 47,8% das empresas pesquisadas, principalmente pequenas e médias), e a demanda interna insuficiente (33,2%) foram os principais problemas enfrentados no quarto trimestre, conforme a Sondagem Industrial. A taxa de câmbio foi o item que mais perdeu relevância na passagem do terceiro para o quarto trimestre, de 32% para 17,1%, movimento comum a todos os portes de empresa.
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