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Economia

- Publicada em 29 de Janeiro de 2019 às 14:59

Lucro da Cielo deve voltar a crescer em 2020, diz presidente da empresa

Agência Estado
O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou que o lucro líquido da companhia deve voltar a crescer em 2020 após dois anos de retração do resultado. Para este ano, conforme ele, a companhia vai perseguir o teto do guidance divulgado, de lucro de R$ 2,3 bilhões a R$ 2,6 bilhões. "Vamos perseguir os R$ 2,6 bilhões este ano. É um desafio", afirmou ele, em coletiva de imprensa, nesta manhã, para comentar os resultados.
O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou que o lucro líquido da companhia deve voltar a crescer em 2020 após dois anos de retração do resultado. Para este ano, conforme ele, a companhia vai perseguir o teto do guidance divulgado, de lucro de R$ 2,3 bilhões a R$ 2,6 bilhões. "Vamos perseguir os R$ 2,6 bilhões este ano. É um desafio", afirmou ele, em coletiva de imprensa, nesta manhã, para comentar os resultados.
Segundo ele, ainda que no curto prazo o foco em market share pese na margem e nos resultados da companhia, no médio e longo prazos essa tendência deve se reverter, gerando escala e contribuindo para melhorar os números da companhia. Caffarelli explicou que a redução de margem neste momento de acirramento da concorrência no setor de adquirência vai permitir à companhia ser mais competitiva e ganhar mercado.
A Cielo detém hoje 45% de market share contra cerca de 50% um ano antes e espera ampliá-lo em 2019. Conforme Caffarelli, a participação atual da companhia é "bastante interessante". "Se tivéssemos acomodados, poderíamos perder Market share, mas estamos trabalhando para manter o patamar e, se possível, elevá-lo", destacou o executivo.
Na mira da companhia para melhora do resultado, segundo o presidente da Cielo, estão os microempreendedores individuais e ainda as pequenas e médias empresas (PMEs).
Caffarelli afirmou que a companhia voltou forte para o jogo e tem condições de manter a sua liderança no mercado de adquirência, que é palco de forte concorrência em meio aos novos entrantes. A companhia tem, contudo, conforme o executivo, de fazer uma escolha diante da forte competitividade no segmento, entre margem ou Market share. "Estamos optando por Market share neste momento", destacou ele, acrescentando que as mudanças feitas em sua gestão já apresentam resultados.
De acordo com Caffarelli, a Cielo readequou seus preços para fazer frente ao mercado mais concorrido e hoje tem uma oferta competitiva em relação aos seus pares. Além disso, a companhia fez um reforço em seu braço de vendas com a contratação de mil pessoas, que permitiu aumentar o credenciamento de lojistas em 2,5 vezes.
Selecionou ainda mais 500 terceirizados, segundo Caffarelli, para avançar junto aos microempreendedores (MEIs), público-alvo da concorrente PagSeguro, do UOL. "Quebramos o dogma de venda da máquina. A Stelo é nossa marca de combate", destacou o presidente da Cielo.
O presidente da adquirente afirmou ainda que, diferente de outros concorrentes, a companhia vai atuar em todos os segmentos do setor, desde o microempreendedor até as grandes empresas. Ele afirmou ainda que a Cielo contratou uma empresa especializada para reorganizar a sua estrutura.
Sobre a concorrência, afirmou que os vencedores serão aqueles que oferecerem valor agregado ao cliente. A Cielo, conforme Caffarelli, elegeu 2019 como o ano do cliente, está debruçada em gerar valor futuro, reforçar a sua marca e melhorar sua eficiência operacional. "É uma busca quase doentia", acrescentou Caffarelli.
O presidente da Cielo afirmou que a companhia aumentou o peso da satisfação do cliente na remuneração de seus colaboradores, de 5% para 30%, e que deve continuar ampliando esse porcentual. "Pretendemos em breve fazer com que a satisfação do cliente tenha peso de 50% na remuneração", disse ele.
Sobre a situação do caixa da companhia, Caffarelli explicou que é confortável e, portanto, tem espaço para usá-lo para aumentar seu market share. Ponderou, entretanto, que a companhia precisa manter um patamar de recursos para fazer frente a eventuais oportunidades de aquisições. "Não precisamos de nada no dia a dia, mas no futuro aquisições, principalmente no que tange à transformação digital, podem fazer sentido", comentou.
Caffarelli afirmou ainda que o mercado de meios de pagamentos caminha para a conveniência. Nesse cenário, reforçou, a Cielo precisa reforçar sua tecnologia.
Em relação a parcerias, o presidente da Cielo disse que a companhia atua com mais de 300 subadquirentes e tem interesse em ampliar essa base. Sobre o investimento de varejistas no setor de meios de pagamentos eletrônicos, ele disse que a quantidade de players que busca uma estrada solo é pequena e que a Cielo se posiciona como parceira deles.
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