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Economia

- Publicada em 28 de Janeiro de 2019 às 01:00

Emater de Caxias do Sul realiza balanço da produção de frutas na serra gaúcha

A produção de frutas é a principal atividade agropecuária dos municípios da serra gaúcha. Pela sua importância econômica e social, a cada ano, o Escritório Regional da Emater-RS-Ascar em Caxias do Sul realiza um balanço da safra de frutas. A avaliação envolve a produção de 55 municípios, sendo 49 da região de Caxias do Sul, e os demais das regiões de Passo Fundo e Lajeado.
A produção de frutas é a principal atividade agropecuária dos municípios da serra gaúcha. Pela sua importância econômica e social, a cada ano, o Escritório Regional da Emater-RS-Ascar em Caxias do Sul realiza um balanço da safra de frutas. A avaliação envolve a produção de 55 municípios, sendo 49 da região de Caxias do Sul, e os demais das regiões de Passo Fundo e Lajeado.
A principal frutífera cultivada na região, a parreira, que ocupa uma área aproximada de 39 mil hectares, deverá ter uma produção 20% menor do que a do ano passado (790 mil toneladas), ficando em torno de 635 mil toneladas, considerando toda a fruta com propósito comercial (para industrialização e consumo in natura). O principal motivo da redução foi o granizo ocorrido no final de outubro de 2018.
O engenheiro-agrônomo da Emater-RS-Ascar, Enio Ângelo Todeschini, lembra que a qualidade da fruta, tanto sanitária quanto da concentração de açúcar, depende exclusivamente das condições climáticas de agora em diante, com previsão de término da colheita no final do mês de março.
De acordo com Todeschini, a safra atual também foi marcada por um inverno com acúmulo de horas de frio abaixo de 7,2°C, próximo da média histórica; por chuvas acima da média a partir de maio, o que afetou o pegamento das frutas e a necessidade de constante vigilância quanto à sanidade das culturas; pelo frio moderado nos meses de agosto e setembro, constante umidade do ar e do solo e escassa insolação; além da ocorrência de granizo de intensidade e abrangência desproporcionais em 12 municípios da região, no dia 31 de outubro de 2018.
Outras espécies cultivadas na região, como a macieira e o pessegueiro, deverão ter uma produção semelhante à da safra passada. Com a colheita finalizada em meados de janeiro, e uma produção estimada em 38 mil toneladas, a safra do pêssego apresentou frutas de bom calibre e sanidade, com ausência da principal praga, a mosca-das-frutas, até o final de dezembro. O volume final, 40% inferior ao previsto inicialmente, foi em virtude do granizo. Com menor oferta de pêssegos, o mercado se manteve comprador e a precificação, acima da média. Já culturas como a ameixeira, o caquizeiro e a laranjeira terão produções superiores às de 2017/2018.
Apesar da grande influência das condições climáticas na safra, Todeschini ressalta a importância do manejo dos pomares de todas as espécies. "A cada ano que passa, o manejo nos pomares vem sendo aperfeiçoado, refletindo-se no aumento da produtividade ou na redução das perdas. "A prática cultural de maior adesão e efeitos a médio e longo prazos é o uso de plantas de cobertura (proteção) do solo, reduzindo grandemente o uso de agroquímicos e, como consequência, as perdas de solo, nutrientes e água", conclui.
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