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Economia

- Publicada em 24 de Janeiro de 2019 às 01:00

Guedes quer reforma de militares simultânea à Previdência

Segundo ministro, sem mudança previdenciária Brasil viraria a Grécia

Segundo ministro, sem mudança previdenciária Brasil viraria a Grécia


/ALAN SANTOS/PR/JC
Por causa de uma questão técnica, a inclusão de militares na reforma da Previdência terá que ser feita por meio de um outro instrumento, mas será simultânea a das mudanças gerais que o governo pretende entregar logo no início do ano Legislativo. Estas sinalizações foram dadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao sair de almoço com investidores em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial.
Por causa de uma questão técnica, a inclusão de militares na reforma da Previdência terá que ser feita por meio de um outro instrumento, mas será simultânea a das mudanças gerais que o governo pretende entregar logo no início do ano Legislativo. Estas sinalizações foram dadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao sair de almoço com investidores em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial.
"Há um problema técnico. A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) é para quem está previsto que está na Constituição. Os militares têm que ser (por um instrumento) ordinário", explicou Guedes a jornalistas. Perguntado sobre se, nos dois casos, as propostas seriam enviadas de forma conjunta, o ministro respondeu: "Se não for simultâneo, fica estranho".
Questionado sobre as declarações do ministro Augusto Heleno, do gabinete de Segurança Internacional, que afirmara que já tinha sido "acertado há muito tempo" que os militares só entrariam numa segunda etapa da reforma da Previdência, Guedes, afirmou que "os militares são patriotas, eles gostam dessa ideia de liderar por exemplo".
O ministro participou de um almoço para investidores promovido pelo Bank of America. As principais perguntas foram sobre a viabilidade da reforma da Previdência no Congresso, prioridades do governo e a possibilidade de participação dos estrangeiros no processo de privatização no Brasil.
Mais cedo, o ministro afirmou à agência de notícias Reuters que a reforma da Previdência que o governo vai enviar ao Congresso pode economizar dos cofres públicos até R$ 1,3 trilhão. "Nós estamos estudando os números e eles variam de R$ 700 bilhões a R$ 1,3 trilhão, então esta é uma reforma significante e que nos dará um importante ajuste fiscal estrutural", afirmou o ministro.
A realização da reforma, segundo Guedes, dará ao Brasil um "poderoso efeito fiscal" com duração por "15, 20, 30 anos". "Ou é isso, ou vamos nos tornar a Grécia", disse.
Em entrevista nesta quinta-feira ao Washington Post, dos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que a reforma da Previdência é impopular, mas que "não temos alternativas" a não ser aprová-la no Congresso. "Se não passar, vai causar um colapso econômico", comentou Bolsonaro.
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