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Economia

- Publicada em 24 de Janeiro de 2019 às 10:32

Juros sobem com dólar forte e antes de leilão do Tesouro e de feriado em São Paulo

Agência Estado
Nesta véspera de feriado em São Paulo, o mercado de juros ajusta as taxas em alta, sintonizado com a valorização do dólar ante o real. Os agentes de renda fixa monitoram o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro, que cumprem ainda agenda em Davos, na Suíça.
Nesta véspera de feriado em São Paulo, o mercado de juros ajusta as taxas em alta, sintonizado com a valorização do dólar ante o real. Os agentes de renda fixa monitoram o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro, que cumprem ainda agenda em Davos, na Suíça.
Na radar desta quinta-feira (24), estão ainda os dados de arrecadação federal em dezembro e em 2018, a ser divulgada pelo governo, e leilões do Tesouro de LTN, NTN-F e LFT.
Às 9h54min, o contrato de DI para janeiro de 2020 tinha viés de alta a 6,475%, de 6,44% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2021 subia a 7,22%, de 7,18% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2023 estava a 8,33%, de 8,29% no ajuste de quarta. No câmbio, o dólar à vista subia 0,50%, a R$ 3,7811. O dólar futuro para fevereiro avançava 0,40%, a R$ 3,7825.
Guedes trouxe um rali aos mercados, com baixa do dólar e nos juros futuros em toda a curva, em especial os mais longos, após das declarações sobre os primeiros passos do governo, reforçando a necessidade de reforma, anunciando corte de impostos a empresas e falando da meta de zerar o déficit primário este ano com privatizações.
No exterior, no período da manhã desta quinta, o dólar opera misto ante outras moedas emergentes e ligadas a commodities e sobe frente seus pares principais. No radar está o Senado americano, que vota dois projetos - um dos republicanos e outro doa democratas - para encerrar paralisação do governo que completou 1 mês na terça-feira. Mas analistas advertem que nenhum dos dois lados deve ter votos suficientes para normalizar a situação do governo e evitar que cerca de 800 mil trabalhadores federais fiquem na sexta-feira sem receber seus salários.
Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de janeiro na comparação com a leitura anterior. Na terceira medição deste mês, o IPC-S sofreu alta de 0,58%, após expansão de 0,52% na segunda quadrissemana de janeiro.
A mediana da inflação esperada pelos consumidores para os próximos 12 meses ficou em 5,0% em janeiro, ante 5,4% em dezembro de 2018, conforme o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores.
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