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Economia

- Publicada em 21 de Janeiro de 2019 às 11:19

Depois de bater novo recorde na sexta-feira, Ibovespa cai abaixo dos 95 mil pontos

Agência Estado
A Bolsa iniciou a semana em queda após bater o nono recorde de fechamento de 2019 na sexta-feira, quando superou os 96 mil pontos pela primeira vez na história. Na mínima, o Ibovespa marcou 94.878 pontos em queda de 1,27% por volta das 10h40min.
A Bolsa iniciou a semana em queda após bater o nono recorde de fechamento de 2019 na sexta-feira, quando superou os 96 mil pontos pela primeira vez na história. Na mínima, o Ibovespa marcou 94.878 pontos em queda de 1,27% por volta das 10h40min.
Todas as blue chips estão em queda, inclusive a Petrobras que destoa da virada nos preços do petróleo - de queda para leve alta -, registrada por volta das 10h18min. Às 10h53min, o Ibovespa recuava 1,18% aos 94.961 pontos.
O exterior negativo, com dados chineses considerados frustrantes, exige uma correção no mercado brasileiro. O PIB da China teve expansão de 6,6% em 2018, a menor desde 1990 e um pouco abaixo da previsão dos analistas.
O dia deve ter liquidez fraca, visto que o mercado acionário à vista nos Estados Unidos permanecerá fechado pelo feriado em homenagem a Martin Luther King. Mesmo assim, é de se esperar alguma volatilidade e um giro maior com opções, porque nesta segunda-feira (21) há vencimento desses contratos sobre ações na B3.
Do noticiário doméstico, os agentes monitoram o tema da Previdência. O presidente Jair Bolsonaro deve analisar a nova proposta durante a viagem para a Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.
A repercussão dos discursos e conversas de Bolsonaro e também do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a comunidade internacional será monitorada. Os agentes do mercado querem entender se os brasileiros irão convencer os estrangeiros sobre a diligência do novo governo em empreender a prometida agenda liberal. O fórum começa na terça.
Nesta segunda, em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente em exercício, o vice-presidente e general Hamilton Mourão, defendeu o aumento no tempo mínimo de serviço para aposentadoria de militares.
"Não é bem visto para com a sociedade alguém que se aposenta com 44 anos de idade", disse Mourão.
Diferentemente dos trabalhadores da iniciativa privada que veem seu benefício diminuir relativa e anualmente, os servidores das Forças Armadas têm a garantia da paridade entre o pessoal da ativa e inativa e a integralidade pela última remuneração recebida antes de entrar na reserva. Por conta desse detalhe, é frequente a promoção na carreira do militar pouco tempo - às vezes, um dia - antes de ser reformado.
Pesa contra o otimismo doméstico das últimas semanas o escândalo envolvendo o nome de um dos filhos do presidente da República. Como escreveu nesta segunda o colunista Fábio Alves, do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) "por mais que o vice-presidente Hamilton Mourão e outros assessores graduados do Palácio do Planalto digam que o caso Coaf envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (...) não seja assunto do governo, os mais recentes episódios revelados pela imprensa devem cobrar seu custo à agenda econômica, especialmente a aprovação da reforma da Previdência no Congresso".
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