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Economia

- Publicada em 17 de Janeiro de 2019 às 14:29

Avianca Brasil corta voos internacionais e devolve aviões

Em processo de reestruturação, companhia área reduzirá a sua frota em um terço

Em processo de reestruturação, companhia área reduzirá a sua frota em um terço


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Agência Estado
Em recuperação judicial desde dezembro e com aviões em disputa na Justiça, a Avianca encerrará suas rotas entre Guarulhos e Nova York, Miami e Santiago. Com o fim dessas operações em 31 de março, a companhia aérea devolverá duas aeronaves que hoje fazem voos internacionais às empresas de arrendamento. Ao todo, já foram entregues 7 aviões.
Em recuperação judicial desde dezembro e com aviões em disputa na Justiça, a Avianca encerrará suas rotas entre Guarulhos e Nova York, Miami e Santiago. Com o fim dessas operações em 31 de março, a companhia aérea devolverá duas aeronaves que hoje fazem voos internacionais às empresas de arrendamento. Ao todo, já foram entregues 7 aviões.
Das rotas para o exterior operadas pela empresa - que vinha ampliando sua atuação nesse segmento - restarão apenas duas: Fortaleza e Bogotá e Salvador e Bogotá.
Em sua reestruturação, a Avianca reduzirá sua frota em um terço. Eram 57 aeronaves e restarão apenas 38 ao fim do processo.
Em nota, a companhia afirmou que o fim dos três voos internacionais ocorre para "adequar sua operação à atual demanda de passageiros". A empresa informou que entrará em contato com os passageiros que já compraram passagem para os destinos suspensos.
A companhia aérea reforçou ainda que os demais 26 destinos "estão preservados e que continua operando normalmente, com mais de 240 voos diários".
Com 13,77% do mercado brasileiro e dívidas de quase R$ 500 milhões - sem incluir débitos com arrendatários -, a Avianca vem tendo dificuldades para honrar compromissos desde o segundo semestre do ano passado.
Com o atraso no pagamento de contratos, os donos de aeronaves entraram na Justiça para retomar os aviões em posse da Avianca e conseguiram decisões favoráveis - que só foram revertidas após o pedido de recuperação judicial ser aceito.
Em dezembro, além da manutenção da frota com a empresa aérea, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preservasse concessões e autorizações aeroportuárias para não que os passageiros não fossem prejudicados.
O magistrado também definiu que os aeroportos usados pela empresa mantivessem o acesso a toda infraestrutura e serviços.
De acordo com a lista de credores, a conta da Avianca apenas com os aeroportos é de cerca de R$ 100 milhões. 
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