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Economia

- Publicada em 17 de Janeiro de 2019 às 09:59

Carlos Ghosn ficará preso ao menos até março após Justiça negar direito à fiança

Ex-executivo ficará encarcerado por, no mínimo, dois meses

Ex-executivo ficará encarcerado por, no mínimo, dois meses


VANDERLEI ALMEIDA / AFP/JC
Agência Estado
O ex-executivo-chefe da Nissan Carlos Ghosn ficará preso no Japão ao menos até março, após o Tribunal Distrital de Tóquio confirmar decisão anterior negando a sua soltura por pagamento de fiança.
O ex-executivo-chefe da Nissan Carlos Ghosn ficará preso no Japão ao menos até março, após o Tribunal Distrital de Tóquio confirmar decisão anterior negando a sua soltura por pagamento de fiança.
Advogados de defesa apelaram contra a decisão dessa terça-feira (15), mas nessa quarta-feira (16) o juiz Iwao Maeda rejeitou a ação. Quando a possibilidade de pagar fiança não é concedida a réus, eles têm de permanecer na cadeia por ao menos dois meses após as acusações serem aceitas - um período que se encerra em 10 de março no caso de Ghosn.
Depois disso, a corte revisa a detenção a cada mês. Advogados de defesa podem buscar a soltura de um cliente por fiança a qualquer momento, mas eles geralmente esperam por um novo desdobramento no caso antes de tentar de novo. Motonari Otsuru, advogado de Ghosn, disse que apelaria contra a decisão dessa quarta-feira novamente, desta vez na Suprema Corte.
Ghosn foi preso em 19 de novembro e, desde então, está detido na Casa de Detenção de Tóquio. Ele é acusado de subestimar a própria renda em mais de US$ 80 milhões ao longo de oito anos de relatórios financeiros da Nissan e de levar a montadora a pagar a companhia de um amigo na Arábia Saudita que o ajudou com um problema financeiro pessoal. Ele alega inocência.
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