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Economia

- Publicada em 14 de Janeiro de 2019 às 01:00

Ibovespa tem novo recorde aos 94,4 mil pontos

A bolsa brasileira furou a resistência dos 94 mil pontos e nesse nível se manteve até o fechamento do pregão, evidenciando um descolamento de seus pares no exterior, que operaram o dia em queda. O Ibovespa encerrou a sessão de negócios em nova máxima histórica, aos 94.474 pontos, em alta de 0,87%, e giro financeiro totalizando R$ 13,794 bilhões.
A bolsa brasileira furou a resistência dos 94 mil pontos e nesse nível se manteve até o fechamento do pregão, evidenciando um descolamento de seus pares no exterior, que operaram o dia em queda. O Ibovespa encerrou a sessão de negócios em nova máxima histórica, aos 94.474 pontos, em alta de 0,87%, e giro financeiro totalizando R$ 13,794 bilhões.
O mercado acionário doméstico ainda está sendo muito pautado pelas expectativas positivas, principalmente em relação ao andamento da reforma da Previdência e a movimentação do novo governo. "E até o momento não houve nada que tenha desabonado essa expectativa", ressalta Ariovaldo dos Santos, gerente da mesa de renda variável da H.Commcor.
Durante o pregão, o Ibovespa foi sustentado pelo desempenho de ações do bloco financeiro, que, inclusive, encerraram nas máximas: Itaú Unibanco PN subiu 0,74%, a R$ 37,88, Bradesco PN avançou 1,18%, a R$ 41,99, e Banco do Brasil ON ganhou 2,32%, a R$ 49,83. Também influenciaram positivamente as ações da Sabesp ON (5,34%) e de outras empresas estatais diante das perspectivas de privatização.
O dólar teve dois momentos distintos ontem: subiu pela manhã, quando bateu em R$ 3,73, e caiu à tarde, quando chegou a R$ 3,68. O dia foi de menor liquidez e profissionais de câmbio relatam que, na primeira parte dos negócios, o temor de desaceleração da China, após dados da balança comercial mais fracos do que o esperado, ajudou a fortalecer o dólar na economia mundial, repercutindo também aqui. Pela tarde, as declarações de Donald Trump, de que um acordo comercial com Pequim é possível, ajudaram a retirar a pressão no câmbio e a divisa bateu mínimas, não só aqui, mas também perante moedas como o peso mexicano e o rand da África do Sul. No final da sessão, o dólar à vista fechou em baixa de 0,33%, a R$ 3,7011.
Além das notícias externas, o mercado doméstico segue otimista com o avanço da reforma da Previdência. Durante todo o dia, havia a expectativa de uma reunião nesta segunda, anunciada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para discutir a proposta a ser entregue a Jair Bolsonaro, mas até o final da tarde não havia informações oficiais sobre o encontro.
A visão das mesas de operação é de que as conversas prosseguem em Brasília e a proposta que deve ser apresentada a Jair Bolsonaro esta semana deve prever economia fiscal relevante. Neste contexto, o banco americano Goldman Sachs afirmou estar otimista com o real e vê ainda potencial adicional de valorização. "Investidores céticos", ressalta o banco americano nesta segunda-feira em relatório a investidores, "parecem ser a minoria no momento".
Algumas casas, como o grupo financeiro holandês ING, veem o real caindo para a faixa de R$ 3,30 a R$ 3,50 caso Bolsonaro consiga aprovar uma reforma da Previdência com economia fiscal importante, ao menos na casa dos R$ 800 bilhões do texto original proposto por Michel Temer. Sem esta reforma, a moeda americana poderia ir para a casa dos R$ 4,00.
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