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Economia

- Publicada em 14 de Janeiro de 2019 às 22:39

Em Davos, Brasil priorizará negócios bilaterais

Encontro de líderes na cidade suíça ocorre entre os dias 22 e 25 deste mês

Encontro de líderes na cidade suíça ocorre entre os dias 22 e 25 deste mês


/FABRICE COFFRINI /AFP/JC
A uma semana de embarcar para a Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial, o presidente Jair Bolsonaro disse ontem que pretende aproveitar o encontro para mostrar que o Brasil quer fazer comércio com o mundo todo. "Mostrarei nosso desejo de fazer comércio com o mundo todo, prezando pela liberdade econômica, acordos bilaterais e saúde fiscal. Com esses pilares, o Brasil caminhará na direção do pleno emprego e da prosperidade. Espero trazer boas experiências e avanços ao nosso País!", escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
A uma semana de embarcar para a Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial, o presidente Jair Bolsonaro disse ontem que pretende aproveitar o encontro para mostrar que o Brasil quer fazer comércio com o mundo todo. "Mostrarei nosso desejo de fazer comércio com o mundo todo, prezando pela liberdade econômica, acordos bilaterais e saúde fiscal. Com esses pilares, o Brasil caminhará na direção do pleno emprego e da prosperidade. Espero trazer boas experiências e avanços ao nosso País!", escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
O presidente deve embarcar para Davos no próximo domingo, para encontro no qual devem participar alguns de seus ministros, como Sérgio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Augusto Heleno (ministro do GSI).
A fala é uma sinalização distinta à feita pelo presidente durante a campanha eleitoral e o período de transição. Ele adotou tom crítico a alguns países como a China, e já chegou a dizer que os chineses queriam comprar o Brasil. Nas últimas semanas, contudo, ele e sua equipe diminuíram o tom e passaram a adotar um discurso mais amistoso em relação ao país asiático, que é a segunda maior economia do mundo e um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
Ao dizer que vai priorizar negócios bilaterais, Bolsonaro mantém o suspense sobre qual papel terá o Mercosul em seu governo. Ele e o ministro da Economia, Paulo Guedes, já deram declarações de que o bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai não estava entre as prioridades do governo.
As declarações são vistas com desconfiança pelo presidente argentino, Mauricio Macri, que desembarca nesta semana no Brasil para um encontro bilateral com Bolsonaro. A agenda entre os dois mandatários ocorre em meio a um clima ruim em torno do futuro do Mercosul, já que a Argentina é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
Macri chegou a confirmar presença na posse de Bolsonaro, mas cancelou a agenda de última hora alegando que teria de viajar direto da Patagônia, onde passou o Réveillon. Ainda em postagem feita ontem, o presidente disse estar "confiante e feliz com essa grande oportunidade de apresentar a líderes do mundo todo um Brasil diferente, livre das amarras ideológicas e corrupção generalizada", afirmou.
O Fórum Econômico Mundial é um dos principais eventos econômicos do mundo. Ele reúne chefes de Estado e Governo e empresários de diversos países. Esta será a primeira viagem de Bolsonaro ao exterior desde que ele assumiu a presidência, no dia 1. É esperado que Bolsonaro fale sobre medidas econômicas que pretende adotar em sua gestão, como a reforma da Previdência e medidas desestatizantes.
Os presidentes dos EUA, Donald Trump, da França, Emmanuel Macron, e da Argentina, Mauricio Macri, cancelaram suas participações.
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