Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.
S&P coloca rating da Embraer em observação para possível rebaixamento
Exportação é vista como um 'ataque' bem-sucedido do KC-390
EMBRAER/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A agência de classificação de risco S&P Global Ratings colocou o rating BBB da Embraer na listagem "CreditWatch" com implicações negativas após o aval dado pelo governo Bolsonaro ao acordo firmado entre a empresa brasileira e a americana Boeing.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
Acesso ilimitado aos conteúdos do site
Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
A agência de classificação de risco S&P Global Ratings colocou o rating BBB da Embraer na listagem "CreditWatch" com implicações negativas após o aval dado pelo governo Bolsonaro ao acordo firmado entre a empresa brasileira e a americana Boeing.
"Se a transação for concluída conforme a proposta, os negócios da Embraer serão reduzidos às suas unidades de jatos executivos e de defesa, que têm margens menores e maior volatilidade do que a divisão de aviação comercial. No entanto, a Embraer manterá uma participação de 20% em uma joint venture com perspectivas de crescimento mais fortes, beneficiando-se da especialização e capacidade comercial da Boeing", comentou a S&P em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 11. Para a agência, apesar da melhora na posição de equilíbrio da Embraer, "acreditamos que a cisão enfraquecerá consideravelmente o perfil de risco de negócios e a qualidade de crédito da empresa".
Ainda no comunicado, a S&P apontou que a decisão de colocar o rating da Embraer em observação para possível rebaixamento "se deve, principalmente, a uma menor escala e ao aumento da concentração de clientes em sua divisão de defesa, além da maior volatilidade dos lucros e da necessidade de melhorar a rentabilidade de sua divisão de jatos executivos". Atualmente, a agência estima que a margem Ebitda da divisão de jatos executivos da Embraer esteja próxima de 5% ante 15% da divisão de aviação comercial.