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Economia

- Publicada em 11 de Janeiro de 2019 às 01:00

Exportações de calçados caem mais de 10% no Brasil

Rio Grande do Sul liderou em receita, com US$ 428 milhões em vendas

Rio Grande do Sul liderou em receita, com US$ 428 milhões em vendas


/FERNANDO NASCIMENTO/SIGMAPRESS/AE/JC
O ano passado não terminou com saldo promissor para a indústria calçadista nacional. Dados de exportações mostram que os embarques caíram 10,8% em volume e 10,5% em receita em 2018 frente a 2017. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), foram enviados ao exterior 113,47 milhões de pares por US$ 976 milhões. Em dezembro, as exportações somaram 13 milhões de pares e US$ 97,6 milhões, recuo de 24,3% em volume e 16,5% em receita ante o mesmo mês do ano anterior.
O ano passado não terminou com saldo promissor para a indústria calçadista nacional. Dados de exportações mostram que os embarques caíram 10,8% em volume e 10,5% em receita em 2018 frente a 2017. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), foram enviados ao exterior 113,47 milhões de pares por US$ 976 milhões. Em dezembro, as exportações somaram 13 milhões de pares e US$ 97,6 milhões, recuo de 24,3% em volume e 16,5% em receita ante o mesmo mês do ano anterior.
O Rio Grande do Sul liderou as exportações em receita, com envio de 27,18 milhões de pares somando US$ 428 milhões. Houve também queda, de 3,4% em volume e de 5,2% em receita, com um desempenho menos pior do que o nacional. O Ceará teve maior volume, de 40,9 milhões de pares, negociados a US$ 248,8 milhões, recuo de 18% em pares e de 14% em receita. 
Os Estados Unidos foram os maiores compradores, com 10,76 milhões de pares por US$ 166,78 milhões, com quedas de 5% em pares e de 12,2% em dólares em relação a 2017. Somente em dezembro, observou a entidade, os norte-americanos mostraram reação importando 2,17 milhões de pares por US$ 25 milhões, alta de 51% em volume e 26,8% em receita. 
Argentina, segundo maior comprador, fechou o ano comprando 11,8 milhões de pares por US$ 139,38 milhões, elevação de 2% em volume e recuo de 5,2% em receita. Para o presidente executivo da Abicalçados, Heitor Klein, as oscilações cambiais, geradas no período das incertezas políticas do período eleitoral e aumento dos juros nos Estados Unidos, afetaram os embarques. Além disso, a greve dos caminhoneiros, entre fim de maio e começo de junho, pesou o fluxo. "A partir deste ano, porém, com um ambiente mais seguro para os agentes de exportação, devemos obter incrementos", projeta Klein.
 
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