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Economia

- Publicada em 08 de Janeiro de 2019 às 18:52

Dólar cai 0,47% e fecha a R$ 3,7174, menor valor desde 1º de novembro

Agência Estado
O real destoou de outras moedas e teve nesta terça-feira (8), o melhor desempenho perante o dólar entre as 24 principais divisas mundiais. O dólar à vista fechou em queda de 0,47%, a R$ 3,7174, o menor valor desde 1º de novembro de 2018, quando terminou em R$ 3,6979. Especialistas em câmbio apontam que a queda da divisa americana reflete fatores técnicos, como a tendência de volta neste começo do ano de recursos que deixaram o país no final de 2018, aliados a um clima ainda positivo dos investidores com o governo de Jair Bolsonaro, com perspectiva favorável para a reforma da Previdência, após os recentes desdobramentos, que incluem uma reunião técnica do governo nesta terça para discutir o assunto e uma dos ministros Paulo Guedes, Economia, e Onyx Lorenzoni, Casa Civil. Um dos reflexos é que o risco-país segue em queda, com o Credit Default Swap (CDS) sendo negociado no final da tarde a 183 pontos, menor nível em oito meses.
O real destoou de outras moedas e teve nesta terça-feira (8), o melhor desempenho perante o dólar entre as 24 principais divisas mundiais. O dólar à vista fechou em queda de 0,47%, a R$ 3,7174, o menor valor desde 1º de novembro de 2018, quando terminou em R$ 3,6979. Especialistas em câmbio apontam que a queda da divisa americana reflete fatores técnicos, como a tendência de volta neste começo do ano de recursos que deixaram o país no final de 2018, aliados a um clima ainda positivo dos investidores com o governo de Jair Bolsonaro, com perspectiva favorável para a reforma da Previdência, após os recentes desdobramentos, que incluem uma reunião técnica do governo nesta terça para discutir o assunto e uma dos ministros Paulo Guedes, Economia, e Onyx Lorenzoni, Casa Civil. Um dos reflexos é que o risco-país segue em queda, com o Credit Default Swap (CDS) sendo negociado no final da tarde a 183 pontos, menor nível em oito meses.
Entre os fatores técnicos que influenciam o câmbio, operadores ressaltam que a expectativa é de volta agora neste começo de 2019 de parte dos recursos que deixaram o país no final do ano passado. Somente nos dois últimos meses de 2018, saíram US$ 27 bilhões pelo canal financeiro, segundo dados do Banco Central. As últimas semanas do ano costumam ser de fluxo negativo, pois as empresas remetem recursos para as matrizes, fundos realocam carteiras e investidores estrangeiros reduzem posições no real. Da mesma forma, parte desse capital tende historicamente a voltar no começo do ano, destaca o gerente da mesa de câmbio da Tullet Prebon Brasil, Ítalo Abucater. Por isso, o real acaba destoando de outras moedas emergentes, como ocorreu nesta terça.
Para Abucater, há ainda uma boa vontade dos investidores, sobretudo do local, com Bolsonaro, o que ajuda a deixar o câmbio menos pressionado. Ao mesmo tempo, o especialista ressalta que os estrangeiros continuam mais cautelosos com o novo governo. No mercado futuro, eles seguiram elevando as posições compradas em dólar, ainda que em ritmo mais moderado do que no dia anterior. O estoque total da posição comprada aumentou US$ 222 milhões na segunda-feira, para US$ 33,5 bilhões, considerando o dólar futuro e posições em cupom cambial (juro em dólar), segundo dados da B3.
No final da tarde, com o dólar à vista praticamente fechado, e pouco antes de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Onyx disse que a proposta da Previdência será apresentada ao presidente na semana que vem, mas ressaltou que ainda "está tudo em aberto" sobre o texto.
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