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Economia

- Publicada em 04 de Janeiro de 2019 às 19:11

Dólar cai a R$ 3,71 e acumula desvalorização de 4,06% na semana

Agência Estado
O dólar renovou mínimas à tarde e fechou nesta sexta-feira (4), em baixa de 1,06%, a R$ 3,7181, no menor valor desde 1 de novembro de 2018, quando encerrou cotado a R$ 3,6979. Foi a quinta queda consecutiva da divisa americana, que acumulou desvalorização de 4,06% nos três primeiros pregões do ano, em boa parte por causa das perspectivas positivas para a economia brasileira sob o governo Bolsonaro.
O dólar renovou mínimas à tarde e fechou nesta sexta-feira (4), em baixa de 1,06%, a R$ 3,7181, no menor valor desde 1 de novembro de 2018, quando encerrou cotado a R$ 3,6979. Foi a quinta queda consecutiva da divisa americana, que acumulou desvalorização de 4,06% nos três primeiros pregões do ano, em boa parte por causa das perspectivas positivas para a economia brasileira sob o governo Bolsonaro.
O movimento de queda do dólar ocorreu em linha com o exterior, na medida em que os mercados globais reagiram com otimismo às declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. O dirigente do banco central americano afirmou que os dados econômicos dos EUA sugerem um bom momento para 2019.
Mais cedo, a divisa americana chegou a subir até a máxima de R$ 3,7855 (+0,73%), em reação aos dados do relatório de emprego nos EUA (payroll) mais forte que o esperado. Sobre o payroll, Powell afirmou que o relatório foi bastante forte e que, de uma forma geral, 2018 foi bom ano para a economia americana, mas pontuou que os números não geram preocupação com a inflação.
Também houve pela manhã o mal-estar doméstico gerado pelas afirmações do presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira, defendendo uma reforma da Previdência mais branda, com idade mínima menor para a aposentadoria do que a prevista na proposta do governo anterior, de Michel Temer.
Houve ainda ruídos de comunicação no governo. Nesta sexta, Bolsonaro disse que assinou decreto para elevar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compensar a prorrogação de incentivos fiscais para empresas das áreas da Sudam (Amazônia) e da Sudene (Nordeste), mas não soube dizer o porcentual do aumento. Entretanto, o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, contradisse o presidente e afirmou que não haverá aumento da alíquota do IOF, porque há recursos previstos na lei orçamentária de 2019 para compensar a prorrogação dos incentivos.
O gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, relativizou as declarações de Bolsonaro sobre a Previdência e os desencontros no governo sobre o IOF. "Em início de governo é normal bater cabeça; o governo começou há apenas três dias. As perspectivas para a economia brasileira são boas, o mercado gostou da equipe econômica e os investidores já estão voltando", acrescentou.
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