Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Dezembro de 2018 às 01:00

Brasil tem menos casas com TV a cabo e mais gente vendo filme na internet

O percentual de domicílios no Brasil com sinal de TV a cabo caiu no País entre 2016 e o ano passado, enquanto aumentou no período o uso da internet para o consumo de filmes, séries e programas televisivos. É o que mostra a pesquisa TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), um suplemento da Pnad Contínua, pesquisa domiciliar de abrangência nacional do IBGE.

O percentual de domicílios no Brasil com sinal de TV a cabo caiu no País entre 2016 e o ano passado, enquanto aumentou no período o uso da internet para o consumo de filmes, séries e programas televisivos. É o que mostra a pesquisa TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), um suplemento da Pnad Contínua, pesquisa domiciliar de abrangência nacional do IBGE.

A presença de TV a cabo caiu de 33,7% dos domicílios brasileiros em 2016 para 32,8% no ano seguinte - queda de 0,9 ponto percentual. Em valores absolutos, o Brasil registrou 1,5 milhão de domicílios com TV a cabo a menos em 2017 do que o observado um ano antes.

A queda do serviço por assinatura acompanha a redução no número de lares com algum tipo de televisor no Brasil (independentemente de modelo ou forma de captura do sinal), de 97,2% para 96,6% em 2017.

Enquanto isso tem crescido quem acessa à internet para assistir a vídeos, programas, séries e filmes. Em 2016, as pessoas que faziam o uso da internet com essa finalidade representavam 74,6% da população conectada, percentual que foi para 81,8% no ano seguinte.

Segundo o IBGE, um conjunto de fatores pode estar levando à redução no consumo das formas mais tradicionais de comunicação, seja por questões relacionadas à tecnologia, seja por conta da crise econômica.

No caso da crise, explica a coordenadora da Pnad Adriana Berenguy, pode ter ocorrido de famílias de baixa renda não terem conseguido fazer a substituição dos antigos televisores de tubo, cujo sinal analógico está progressivamente sendo desativado no País. Algumas dessas pessoas podem ter optado por substituir a antiga tela da TV pela tela do celular.

Com relação às questões tecnológicas, a forma de consumir televisão aberta ou a cabo está mudando com a internet e a proliferação de canais do tipo streaming, em que o usuário consegue assistir ao conteúdo sem precisar baixar os arquivos. A técnica observa o crescimento não só das plataformas mais comumente associadas ao serviço, como Netflix e YouTube, mas às redes de televisões e portais de notícias que oferecem conteúdos nesse formato.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO