Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 20 de Dezembro de 2018 às 16:15

Bolsas da Europa caem e Stoxx-600 cai ao menor nível em mais de 2 anos

Agência Estado
Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira (20) depois da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de elevar os juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto porcentual e em meio à decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que manteve o nível das taxas mas ressaltou os riscos do Brexit. Com isso, o índice Stoxx-600 registrou queda de 1,45%, aos 336,58 pontos, no menor nível de fechamento em mais de dois anos.
Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta quinta-feira (20) depois da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de elevar os juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto porcentual e em meio à decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que manteve o nível das taxas mas ressaltou os riscos do Brexit. Com isso, o índice Stoxx-600 registrou queda de 1,45%, aos 336,58 pontos, no menor nível de fechamento em mais de dois anos.
O índice FTSE 100, de Londres, fechou em queda de 0,80%, aos 6.711,93 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 1,44%, aos 10.611,10 pontos, e o Ibex 35, de Madri, registrou queda de 1,97%, para 8.596,50 pontos. Ao mesmo tempo, o FTSE MIB, de Milão, perdeu 1,93%, aos 18.576,90, e o PSI 20, de Lisboa, caiu 1,46%, para 4.674,81 pontos.
"Investidores estão preocupados que o Fed vá avançar com os planos de aperto monetário mesmo com a economia se abrandando", avalia o analista da CMC Markets David Madden. Na quarta-feira, a autoridade monetária dos EUA elevou a taxa de juros no país para a faixa entre 2,25% e 2,50% e sinalizou mais duas altas em 2019, a despeito de indicadores recentes da atividade americana abaixo do esperado, que elevaram as preocupações com uma recessão no país, e diante da expectativa de uma perda de ímpeto global.
Outra decisão monetária, desta vez do BoE, chamou atenção apesar de não ter apresentado mudanças na taxa de juros. O banco central britânico avaliou, na ata sobre a reunião mais recente, que as incertezas em torno da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) se intensificaram "consideravelmente" após um mês de turbulência política. No país, o governo britânico deve apresentar um acordo do Brexit para ser votado no Parlamento no início de janeiro, depois de ter cancelado uma votação neste mês diante de uma iminente derrota.
Também no Reino Unido, foram divulgadas as vendas no varejo de novembro, que apresentaram crescimento de 1,4% na comparação com o mês anterior, bem acima das expectativas de avanço de 0,5%, de acordo com relatório oficial divulgado nesta quinta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês). Na comparação anual, a alta também foi maior do que a previsão.
Na França, por sua vez, os papéis da Airbus caíram 4,44%, em meio a informações do jornal Le Monde de que o Departamento de Justiça americano está conduzindo uma investigação sobre a empresa, que poderia levá-la a enfrentar uma multa de bilhões de dólares. O índice CAC 40, da bolsa de Paris, registrou queda de 1,78%, aos 4.692,46 pontos.
Além disso, investidores acompanharam a decisão do Banco Central da Suécia, conhecido como Riksbank, que elevou sua principal taxa de juros pela primeira vez desde 2011, de -0,50% para -0,25%. Na madrugada, o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), por outro lado, manteve sua política monetária inalterada, como amplamente esperado. (Com informações da Dow Jones Newswires)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO