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Economia

- Publicada em 19 de Dezembro de 2018 às 01:00

Mansueto evita falar sobre reforma do FGTS e cita alta em remunerações

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que o debate sobre a remuneração e remodelagem do FGTS é muito "interessante". Mas evitou comentar se a proposta apresentada pela secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, sobre mudanças no FGTS será encampada pela equipe econômica do futuro ministro Paulo Guedes.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que o debate sobre a remuneração e remodelagem do FGTS é muito "interessante". Mas evitou comentar se a proposta apresentada pela secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, sobre mudanças no FGTS será encampada pela equipe econômica do futuro ministro Paulo Guedes.
Ele ponderou que o governo Michel Temer já melhorou a remuneração do FGTS ao permitir que metade do lucro das aplicações do fundo sendo revertidos para as contas individuais dos trabalhadores. Presidente do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, a secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula defendeu uma ampla remodelagem do FGTS para melhorar a remuneração dos recursos do trabalhador.
Ana Paula alertou que o dinheiro do trabalhador hoje é "sub-remunerado". "A remuneração do FGTS é uma das fontes de desigualdade de renda do País", avaliou. A secretária também propôs à equipe de transição comandada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, a segregação dentro da Caixa da contabilidade do banco das suas ações de função social e a parte comercial, de varejo. Na sua avaliação, é possível fazer essas mudanças por meio da atualização das normas, que já foi feita pela atual gestão, em relação à medida de cálculo de risco e retorno das operações.
Ana Paula Vescovi propôs que os recursos das aplicações do fundo sejam remunerados pela Taxa de Longo Prazo (TLP) como já foi feito com o dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O FGTS é uma poupança compulsória dos trabalhadores com carteira assinada que rende 3% ao ano mais TR. "O exemplo da TLP com o FAT deveria ser pensado para o FGTS", disse ela.
 
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