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Economia

- Publicada em 18 de Dezembro de 2018 às 16:10

Bolsas da Europa caem com temor sobre economia global e incertezas locais

Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em queda nesta terça-feira (18) novamente influenciadas pelos temores de menor crescimento no mundo, bem como por incertezas locais, sobretudo com o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Durante o pregão, Frankfurt chegou a operar em território positivo com o avanço de montadoras alemãs, mas não sustentou o fôlego.
As bolsas europeias fecharam em queda nesta terça-feira (18) novamente influenciadas pelos temores de menor crescimento no mundo, bem como por incertezas locais, sobretudo com o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Durante o pregão, Frankfurt chegou a operar em território positivo com o avanço de montadoras alemãs, mas não sustentou o fôlego.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,82%, em 340,46 pontos.
A bolsa de Londres teve um dos piores desempenhos, diante de investidores temerosos com os riscos atrelados ao Brexit. Na avaliação do Bank of America Merrill Lynch, há cada vez mais chance de que esses riscos se materializem. O gabinete da premiê Theresa May intensifica preparativos para a possibilidade de não haver acordo com a UE, enquanto a oposição pressiona por um segundo plebiscito.
Entre os indicadores, o índice de sentimento das empresas da Alemanha recuou de 102 em novembro a 101 em dezembro, segundo o instituto Ifo. Analistas previam 101,6. O resultado ainda assim é considerado forte, mas o Citi aponta em nota que mesmo com uma reação no setor automotivo o clima para negócios da indústria orientados para as exportações piorou novamente em dezembro. Com expectativa de aperto mais à frente do Banco Central Europeu (BCE) e mais cautela sobre o crescimento mundial, o banco americano diz que a queda nos preços do petróleo e estímulos fiscais domésticos poderiam ser a melhor alternativa para apoiar o crescimento no curto prazo.
As bolsas europeias chegaram a oscilar, com algumas delas em alta. Frankfurt chegou a subir com as montadoras, mas no fim o território negativo prevaleceu, também diante da fraqueza do petróleo, que pressionou o setor de energia.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 1,06%, em 6.701,59 pontos, na mínima do dia. A petroleira BP caiu 2,22% e a UK Oil & Gas cedeu 1,77%. Entre os bancos, Lloyds subiu 0,12%, mas Barclays teve baixa de 0,42%.
Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,29%, a 10.740,89 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank caiu 0,21% e Deutsche Telekom, 0,49%. No setor de energia, E.ON caiu 0,79%.
Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 caiu 0,95%, a 4.754,08 pontos, na mínima da sessão. Électricité de France registrou baixa de 4,9%, com as commodities sob pressão. Entre as varejistas, Carrefour subiu 0,24%, recuperando-se levemente da queda de mais de 4% da sessão anterior. Segundo o fundo de investimentos Bryan Garnier, o setor de varejo é o mais afetado pelos protestos contra o governo na França, com prejuízo estimado de até 150 milhões de euros.
O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, registrou baixa de 0,26%, a 18.644,85 pontos. Telecom Italia caiu 1,72%, enquanto Intesa Sanpaolo avançou 0,61% e ENI recuou 1,05%. Entre as montadoras, Fiat teve baixa de 0,09%.
Em Madri, o índice IBEX-35 recuou 1,27%, a 8.700,80 pontos, também na mínima do dia. No setor de energia, Iberdrola caiu 1,83%, enquanto os bancos também recuaram, como Santander (-0,92%), Banco de Sabadell (-1,54%) e BBVA (-0,50%).
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em queda de 0,59%, em 4.702,63 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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