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Economia

- Publicada em 18 de Dezembro de 2018 às 01:00

Paulo Guedes pretende resolver Previdência atual antes de mudanças

O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o modelo previdenciário atual é "geneticamente condenado", mas precisa ser resolvido antes que o governo parta para a discussão de um modelo de capitalização no futuro. "Tem esse avião antigo que é essa Previdência que já quase quebrou antes da população envelhecer. Eu defendi abertamente que o primeiro passo seria tentar colocar esse avião para voar de novo, pelo menos três ou quatro mandatos, antes de descer novamente", disse, em palestra para empresários no Rio.
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o modelo previdenciário atual é "geneticamente condenado", mas precisa ser resolvido antes que o governo parta para a discussão de um modelo de capitalização no futuro. "Tem esse avião antigo que é essa Previdência que já quase quebrou antes da população envelhecer. Eu defendi abertamente que o primeiro passo seria tentar colocar esse avião para voar de novo, pelo menos três ou quatro mandatos, antes de descer novamente", disse, em palestra para empresários no Rio.
Ele não deu detalhes de como será o processo de reforma, dizendo que o governo de transição ainda está "fazendo o dever de casa" à espera da posse do novo Congresso, em fevereiro. Mas reforçou que a solução do sistema atual não garante sustentabilidade no futuro. "Para gerar um emprego, ele destrói outro. Então eu tenho 40 milhões de carteiras assinadas e 46 milhões sem carteira assinada. Que diabo de sistema é esse que você coloca um imposto que destrói um emprego para garantir o benefício para outro trabalhador?", questionou.
Guedes defendeu que um novo modelo de capitalização significa a "libertação" de empresas e trabalhadores e pode permitir que o país cresça 4% a 5% ao ano.
"Vamos tentar acertar esse [modelo] que está aí e depois a gente aprofunda na libertação das gerações posteriores, democratiza o ato de poupança, liberta as empresas dos encargos trabalhistas, vai ser um choque de geração de emprego", afirmou. A reforma da Previdência é uma das prioridades do novo governo, ao lado de privatizações e reforma do Estado. "Precisamos corrigir a hipertrofia do governo federal", comentou ele, após criticar a centralização dos recursos e de atribuições na União, em detrimento de estados e municípios.
 
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